Arquivo de Setembro, 2011

SANTA TANINHA E A DIABA DA PRAIA

Lenda de Santa Taninha e a Diaba da Praia No Rio de Janeiro, dos anos cinqüenta, muitas crianças tinham medo da lenda da diaba da praia. Ela era um tipo de demônio que seduzia os homens casados e depois matava seus filhos, sempre numa praia deserta, em noites de Lua cheia. Reza a lenda que esta criatura de dia era uma moça bonita, mas de noite virava uma diaba com chifres. Naquela época existia o Seu Coelho, que era casado e tinha uma filha de quatro anos chamada Taninha. Esta criança era muito religiosa, gostava de freqüentar missas e sonhava em ser freira. Para ir ao trabalho, Seu Coelho pegava um ônibus lotado todos os dias. Uma vez ele avistou uma mulher muito bonita: alta, esbelta, olhos verdes, cabelos vermelhos e óculos. O homem enfeitiçado ofereceu seu lugar para esta dama sentar–se e, desta maneira, começaram a ter um caso. Alguns meses depois, Seu Coelho rompeu o relacionamento com aquela moça. Assim ela fingiu aceitar o fim do namoro. Porém quinze dias depois ela telefonou para o jardim de infância onde Taninha estudava, fingindo ser uma tia e falando que a menina precisava sair mais cedo em sua companhia. Então esta mulher foi até a escola e pegou a garota. Quando a noite chegou, ela levou a menina até uma praia deserta, virou um demônio e colocou fogo em Taninha. No dia seguinte o corpo da criança foi achado e enterrado. Alguns dias depois os bombeiros retiraram o corpo de Sandra, uma outra garota da mesma idade de Taninha, que se afogou naquela mesma praia em que Tânia foi assassinada. Todos tentaram reanimar a pequena até que um dos socorrestes disse à mãe da menina: – Infelizmente, a sua filha veio a óbito. Desta forma aquela senhora gritou: – Pela alma de Taninha que foi morta nesta praia, filha, volte a viver! Naquela instante Sandra abriu os olhos, deu um sorriso e voltou a vida. A partir daquele dia, várias pessoas passaram a visitar o túmulo de Taninha em busca de milagres. Lá existem várias placas de graças atendidas.

 

 

 

A Velha

 

 

 

 

 

 

 

Certo dia a menina Camila teve de ser internada. Ela estava no quarto do hospital, quando viu pela primeira vez a velha macabra. Sua mãe estava dormindo, e quando Camila olhou para a poltrona ao seu lado, lá estava ela, com seus olhos fundos que pareciam buracos negros, cabelos grisalhos e vestido preto, dando gargalhadas como num filme de terror. Camila ficou apavorada e começou a gritar, sua mãe acordou mas a velha já tinha sumido. Quando voltou pra casa, ainda teve que ficar de repouso, e enquanto seu primo fazia sua comida na cozinha, ela estava na sala ao lado, vendo TV, quando ouviu a mesma gargalhada sombria, e ao olhar para o sofá viu a velha macabra olhando para ela, seu olhar penetrante causava horror. Camila correu para a cozinha para avisar seu primo, ele foi até a sala mas não viu nada. A menina passou dias vendo a velha macabra, até que, aterrorizada, procurou saber o motivo. Numa noite, após rezar e pedir esclarecimento, Camila pegou no sono, e no seu sonho Deus mostrou a ela a razão dessas aparições. Antes de ser internada, Camila havia tentado suicídio, e a velha macabra era um símbolo de morte, que iria continuar aterrorizando a jovem, a menos que ela se se arrepende verdadeiramente de seu ato impensável. Camila pediu perdão. No dia seguinte, quando a jovem voltava sozinha da escola, ouviu a mesma gargalhada, assustada olhou para trás, a velha macabra fez um gesto com as mãos, primeiro a estendeu e em seguida a fechou, e no mesmo instante Camila tentou correr, mas não conseguia mexer seu corpo. A menina ficou apavorada, e a velha começou a andar em sua direção, como se estivesse flutuando, seus olhos negros ficavam mais profundos conforme sua aproximação. Camila conseguiu se ajoelhar, com lágrimas escorrendo em seu rosto, ela rezou, pediu perdão e sentiu seu coração, até então apertado, aliviar-se, tudo ficou mudo e o único som que Camila ouvia era o de seu coração batendo, as batidas elétricas e rápidas foram se acalmando, e seu coração normalizou, passou a bater calmamente. Olhou então para a velha, tão perto, que podia sentir o frio de seu corpo, e ao tocar o rosto da menina, Camila sentiu seu corpo congelar de vez, mas no mesmo instante a velha macabra desapareceu no ar, como se fosse apenas neblina. A menina desmaiou e acordou no hospital, no mesmo hospital, no mesmo quarto, mas a poltrona estava vazia, e Camila pode sentir pela primeira vez em tantos dias uma paz dentro de si. A jovem tinha se arrependido de verdade, Deus a tinha perdoado, e a velha macabra nunca mais assombrou Camila.

 

 

 

A ”Loira do Banheiro” existiu de verdade e era loira de fato


Primeiramente preciso me apresentar:

Me chamo Patrícia Aquila. Sou pesquisadora; tenho 38 anos de idade e há 21 anos venho pesquisando a história da vida de Maria Augusta de Oliveira, que ficou conhecida nacionalmente como o “assustador e terrível fantasma” de uma Moça loira que aterrorizou durante muito tempo e ainda “aterroriza” a vida e ao mesmo tempo aguça a curiosidade dos alunos nos colégios do nosso Brasil afora.

Quem nunca ouviu falar da loira do banheiro em seus tempos de colégio? Pois é, até hoje a lenda persiste em existir e, mesmo atualmente, muitos têm medo da tal loira.

Eu mesma, enquanto pequena, evitava ir ao banheiro do colégio sozinha, pelo simples pavor de que aquele “fantasma implacável”, que estava “sempre à espreita” aparecesse para me assustar ou sei lá mais o quê fazer comigo. Vai saber. Na época preferia evitar. Não sabia a intenção da tal loira mas acreditava na sua existência, apesar de nunca tê-la visto em nenhum dos banheiros dos colégios por onde passei.

Tive a sorte de vê-la pela primeira vez em um lugar bem mais agradável e menos assustador do que um banheiro vazio de colégio. Um jardim, mas essa foi apenas a primeira aparição de Maria Augusta para mim. De uma forma linda e até poética. Vestida à carater, com aquele vestido estilo antigo (século dezenove), levemente inclinada sobre uma rosa, a cheirá-la, no jardim de minha casa, assim que estava chegando do museu onde comecei minha pesquisa sobre ela, bem no seu início.

A imagem que vi me marcou profundamente pela beleza do conjunto e um sentimento muito grande de paz me envolveu. Lembro-me como se fosse agora.

Essa foi apenas a primeira vez que a vi, fora outros acontecimentos “diferentes do comum” que vivi relacionados a ela, no decorrer do tempo, que irei relatar aos poucos nos próximos artigos, à medida que for contando sua verdadeira história.

Mas que muitos colegas meus viram uma tal loira no banheiro do colégio, viram, e relataram que ela gostava mais de aparecer para aqueles que tinham a “coragem” de ir ao banheiro sozinhos. “Covarde” essa loira, heim?

Sou nascida e criada na cidade de Lorena, vizinha à cidade de Guaratinguetá, onde nasceu e viveu Maria Augusta  até a idade aproximada de 14 anos, quando então sua vida tomou outros rumos.

Existe um motivo para o surgimento da lenda que foi criada em torno de sua figura. Esclarecerei aos poucos.

A história dela é muito rica e tenho muita história e História para contar, mas, de antemão posso adiantar: a morte de fato não existe e Maria Augusta é o “fantasma“ mais adorável que já conheci.

Maria Augusta de Oliveira  - A Loira ?

Homem Mariposa

Point Pleasant, Virgínia Ocidental, USA. Foi nesta cidade que fatos estranhos começaram a acontecer, lá pela década de 60. Os estranhos fenômenos duraram treze meses e foram interpretadas como premonições de uma tragédia que deixou mais de 30 mortos. John Keel, um jornalista do Washington Post que perdeu a mulher num acidente de carro. Antes de morrer, porém, sua mulher faz desenhos de uma espécie de anjo negro que viu ao perder a direção do automóvel. Passados dois anos, durante uma viagem a trabalho para Richmond, Keel acaba parando misteriosamente em Point Pleasant, a 650 quilômetros de onde pensava estar. Lá o jornalista descobre que vários moradores da pequena cidade tiveram visões da mesma criatura que sua mulher desenhara antes de sua morte. Sem conseguir deixar Point Pleasant, Keel passa a receber estranhos telefonemas com previsões de desastres que acabam se confirmando. Esses telefonemas eram dados por uma suposta pessoa chamada Indrid Could. Essa pessoa era capaz de prever o futuro. John Keel procura um respeitado paranormal americano, e fica sabendo, Indrid Could tinha sido visto nos lugares onde algo muito terrível aconteceu eu estaria para acontecer. Antes da tragédia em Chernobil. Ele, o homem mariposa foi visto muitas vezes pela população local. No Equador, onde um terremoto matou mais de 300 pessoas o mesmo homem mariposa foi visto. Em Point Pleasant, um homem que vivia na zona rural da cidade, recebia mensagens de Indrid Could pelo ralo da pia do banheiro ele previu um desastre aéreo e este acidente no Equador. Numa manhã fria ele ligou para o Jornalista Jhon Keel dizendo que estava bem e que Indrid tinha conversado com ele. No mesmo instante, o jornalista foi até a sua casa e o encontrou morto atrás de uma árvore. Tinha morrido congelado fazia uns três dias. Como seria possível, se ele, John, recebera um telefonema dele logo de manhã. Por fim, no hotel que estava hospedado, John recebe uma mensagem de um gravados que costumava gravar as conversas que tinha com Indrid, detalhe, a voz do homem mariposa não era reproduzido pelo gravador, apenas sons mau definidos, mas desta vez ele ouviu muito bem. A mensagem dizia: “sobre o rio ohio, grande tragédia”. Realmente naquela noite, véspera de natal, a ponte cedeu matando cerca de 30 pessoas. John estava sobre ela, mas com ele nada acontece.