Arquivo de Setembro, 2013

Vetalas

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Na mitologia hindu, Vetala (ou Baital) são espíritos vampirescos do mal que assombram cemitérios e leva a possessão demoníaca de cadáveres.

Caracterizado por um corpo meio-humano, meio-morcego, geralmente de um metro e meio de altura. Repousa pendurado em uma árvore de cabeça para baixo. Também podem reanimar o corpo dos mortos e usá-los como veículos.

Os Vetala não suportam a luz solar direta. Durante o dia, assombram túmulos subterrâneos e catacumbas até que anoiteça. No entanto, se um vetala possuir corpo de um morto, ele pode mover-se à luz do dia, enquanto que habita o cadáver. Estes vetala são muitas vezes confundidos com zumbis, mas uma pessoa observadora pode reconhecer sua verdadeira natureza se notar suas mãos viradas para trás.

Acredita-se que eles são espíritos hostis dos mortos presos na “zona de penumbra” entre a vida e a vida após morte, que não tiveram seus ritos fúnebres realizados apropriadamente por seus parentes. Estas criaturas podem ser afugentadas pelo canto de mantras ou realização de ritos fúnebres. para evitar o perigo de estes seres cumprindo seu desejo e celebrar em sua honra funeral.

Por estar preso em ambos os mundos, eles não são limitados pela dimensão temporal, e têm um conhecimento incrível sobre o passado, presente e futuro e um profundo conhecimento sobre a natureza humana. Devido a isso, muitos feiticeiros os procuram para capturá-los e transformá-los em escravos desfrutar de seus poderes.

Um feiticeiro uma vez pediu ao rei Vikramaditya para capturar um vetala que vivia em uma árvore que estava no meio de um campo de cremação. A única maneira de fazer isso era por manter o silêncio.

Cada vez que o rei Vikramaditya chamava o vetala, o vetala encantava o rei com uma história que sempre terminava com uma pergunta. Não importa o quanto ele tentasse, o rei não seria capaz de resistir a responder à pergunta. Isso permitiria que o vetala escapasse e voltasse para sua árvore. As histórias do vetala foram compiladas no livro Baital Pachisi.

Podem conduzir as pessoas a loucas, matar crianças, e causar abortos, mas também podem guardar aldeias.

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Sexta-Feira 13 – “Lendas Urbanas”: A Lenda da Bruxa de Gwrach-y-rhibynpara!

O significado do nome Gwrach-y-rhibyn, literalmente é “Bruxa da Bruma” mas é mais comumente chamada de “Bruxa da Baba”.

Dizem que parece com uma velha horrenda, toda desgrenhada, de nariz adunco, olhos penetrantes e dentes semelhantes a presas. De braços compridos e dedos com longas garras, tem na corcunda duas asas negras escamosas, coriáceas como a de um morcego. Por mais diferente que ela seja da adorável banshee irlandesa, a Bruxa da Baba do País de Gales lamenta e chora quando cumpre funções semelhantes, prevendo a morte.
Acredita-se que a medonha aparição sirva de emissária principalmente às antigas famílias galesas. Alguns habitantes de Gales até dizem ter visto a cara dessa górgona; outros conhecem a velha agourenta apenas por marcas de garras nas janelas ou por um bater de asas, grandes demais para pertencer a um pássaro. Uma antiga família que teria sido assombrada pela Gwrach-y-rhibyn foi a dos Stardling, do sul de Gales. Por setecentos anos, até meados do século XVIII, os Stardling ocuparam o Castelo de São Donato, no litoral de Glamorgan. A família acabou por perder a propriedade, mas parece que a Bruxa da Baba continuou associando São Donato aos Stardling.
Uma noite, um hóspede do Castelo acordou com o som de uma mulher se lamuriando e gemendo abaixo de sua janela. Olhou para fora, mas a escuridão envolvia tudo. Em seguida ouviu o bater de asas imensas. Os misteriosos sons assustaram tanto o visitante que este voltou para cama, não sem antes acender uma lâmpada que ficaria acesa até o amanhecer. Na manhã seguinte, indagando se mais alguém havia ouvido tais barulhos, a sua anfitriã confirmou os sons e disse que seriam de uma Gwrach-y-rhibyn que estava avisando de uma morte na família Stardling. Mesmo sem haver um membro da família morando mais no casarão, a velha bruxa continuava a visitar a casa que um dia fora dos Stardling. Naquele mesmo dia, ficou-se sabendo que o último descendente direto da família estava morto.