Lendas do Japão

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Lendas do Japão

KuneKune (くねくね) ( Yokai) O kunekune é um fantasma mencionado na cultura japonesa sendo mencionado com mais frequência em sites na internet. Foi mencionado pela primeira vez por volta de 2003 em muitos sites e redes sociais japonesa contado com vários relatos. Neste contexto o Kunekune é considerado como sendo um fantasma ” dos tempos modernos”.

KuneKune significa “torcer”, “mexer” sua descrição e geralmente mencionada como sendo uma forma humanoide longa e fina, Branca como um manequim de papel  ou um pedaço de tecido fino que se movimenta de forma estranha ou caótica.

Diz-se que o mesmo pode ser encontrado  na hora do almoço durante os dias quentes de verão . O kunekune pode ser encontrado em campos de arroz ( Tambos) ou em casos mais raros sobre o mar aberto. Seus ombros se mexem de forma permanente, como se houvesse uma rajada de vento em linha reta. Diz a lenda se alguém o avistar esse ficará louco e se tentar tocar ou perseguir pode ser morto pelo mesmo, mas se o ignorar ele irá embora.

A primeira menção do kunekune apareceu em 2003 em sites do Japão que lidam com histórias sobrenaturais.

A forma do kunekune pode ser talvez explicada por uma confusão com os tradicionais espantalhos, que são encontrados em campos de arros os chamados tambozais outra possível explicação seria nuvens ou névoas espessas que aparecem nos campos durante a noite ou possíveis alucinações criadas por insolação ou desidratação . O mais certo é que toda historia tem um fundo de verdade e que sabe você leitor possa um dia viajar a terra do sol nascente e ver com seus próprios olhos o Kunekune ?

O mesmo também e citado em jogos como KAIISHOU KOUGUN.

 

 

Leviathan

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Origem:

A Lenda dos Leviatãs, não tem uma Origem certa, alguns falam em Antigo Oriente médio, e outros falam que essa lenda se deriva da antiga cultura hebraica, mas em ambas conclusões, eles são citados como monstros que habitavam as profundezas do mar. Mas com algumas diferenças, os Antigos Assírios, citavam Leviatã como um monstro de 7 cabeças, responsável por todas as catástrofes que aconteciam no mar.

Visão Hebraica

Na literatura hebraica, Leviatã é citado pela primeira vez no livro de Salmos, ora como um gigantesco animal marinho, ora como um dragão, seu nome em Hebraico quer dizer “Animal que se enrosca.”

Leviatã é citado na literatura Hebraica como um dos animais mais antigos criados por Deus, é contado que Deus Criou 2 Leviatãs, um macho e uma fêmea, mas vendo o grande estrago que os monstros estavam fazendo na terra, Deus teria acabado com a Leviatã Fêmea e banido o macho para as profundezas do mar, onde ele não poderia fazer mais nenhum estrago na terra.  Ele sempre é citado como um animal que a noite tem olhos luminosos, mais precisamente, é contado que os olhos do Leviatã iluminam o mar a noite. E mais, a água ao seu redor ferve com o hálito quente de sua boca, o que o faz ser sempre acompanhado de cortinas de vapor escaldante. O odor fétido do Leviatã pode superar até a fragrância do jardim do Éden, e se  caso seu  mau cheiro lá entrasse , ninguém poderia sobreviver. De acordo com a tradição cabalística o Leviatã simboliza Samael [O Diabo], o príncipe do mal, que será destruído nos tempos futuros.

Visão Católica

Os Católicos falam nos leviatãs como um Demônio representante do quinto pecado, a inveja. O demonologista Wierius chama-o de “o grande embusteiro”, ou “o grande enganador”.

William Blake escreveu:

“Debaixo de nós nada mais se via senão uma tempestade negra, até que, olhando para oriente, entre as nuvens e as vagas, divisamos uma cascata de sangue misturado com fogo, e próximo de nós emergiu e afundou-se de novo o vulto escamoso de uma serpente volumosa. Por fim, a três graus de distância, na direcção do oriente, apareceu sobre as ondas uma crista incendiada: lentamente elevou-se como um recife de ouro, até avistarmos dois globos de fogo carmesim, dos quais o mar se escapa em nuvens de fumo. Vimos então que se tratava da cabeça do Leviatã a sua fronte, tal como a do tigre, era sulcada por listras de verde e púrpura. Em breve vimos a boca e as guelras pendendo sobre a espuma enfurecida, tingindo o negro abismo com raios de sangue, avançando para nós com toda a fúria de uma existência espiritual.”

 Leviatã o Indestrutível

Ao que diz na bíblia, o Monstro é praticamente indestrutível, veja:

“ninguém é bastante ousado para provocá-lo; quem o resistiria face a face? Quem pôde afrontá-lo e sair com vida debaixo de toda a extensão do céu? ….Quem lhe abriu os dois batentes da goela, em que seus dentes fazem reinar o terror?…… Quando se levanta, tremem as ondas do mar, as vagas do mar se afastam. Se uma espada o toca, ela não resiste, nem a lança, nem a azagaia, nem o dardo. O ferro para ele é palha, o bronze pau podre,vigoroso e musculoso animal terrestre, “sua força reside nos rins e seu vigor no músculo do ventre. Levanta sua cauda como (um ramo) de cedro, os nervos de suas coxas são entrelaçados; seus ossos são tubos de bronze, sua estrutura é feita de barras de ferro”.

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(Behemot)

Como vimos na descrição bíblica Leviatã é praticamente indestrutível, em outras lendas também hebraicas, O Monstro Leviatã pode ser derrotado por um monstro super poderoso chamado Behemoth [Beemot], [descrito como um monstro gigante,  um leão monstruoso ou um touro gigante de três chifres]. Behemoth seria enviado por Deus para acabar com o Leviatã em uma violenta batalha em que Behamoth sairia vitorioso.

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(Leviathan x Behemot)

Apócrifos
Os Evangelhos apócrifos, que inserem o Leviatã entre os cetáceos criados por Deus no quinto dia do processo criativo. De acordo com as mesmas obras apócrifas, a única razão para o Leviatã ser mantido com vida era a de que serviria de alimento aos bem-aventurados. Segundo a tradição, o Leviatã vivia nas profundezas do mar, e foi, como consequência, ligado à conceção de inferno vivo. Esta associação encontra-se, por exemplo, presente no chamado Evangelho de Bartolomeu (apócrifo).

Algumas Lendas e mitos urbanos:
Como representação do Mal, aparece frequentemente como um dragão dotado de muitas cabeças criado por Deus para demonstrar o Seu poder supremo, que tudo cria e tudo vence, e acaba por ser derrotado por Javé (Salmos), depois do Leviatã se revoltar contra Ele juntamente com o mar ? que é considerado o seu meio ambiente, conforme o que acima foi dito. Os anjos que se revoltaram contra Deus foram também engolidos por Leviatã, segundo reza a tradição da Ars Moriendi. A conotação maléfica, de presságios funestos, e a configuração de serpente marítima (ou dragão do mar) escorregadia e enrolada sobre si mesma que se evidenciam na Bíblia encontravam-se já nos escritos de Ugarit, referentes à mitologia fenícia, e neles se conta que o Leviatã combateu o deus Mot, senhor da morte e das secas, acabando por perecer sob a espada de um servo do deus Baal.

Leviatã

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Leviatã é dado na demonologia como um dos quatro príncipes coroados do inferno. É o monstro marinho bíblico, de enormes proporções e rei de todas as criaturas do mar. Seu nome vem do hebraico, e significa literalmente “Serpente Tortuosa”; uma referência tanto a sua natureza animalesca como ao seu aspecto oculto. Seu arquétipo referê-se a brutalidade, ferocidade e aos impulsos mais selvagens e incontidos da humanidade. Na tradição cristã, Leviatã é associado com Satã.Na literatura moderna se refere a grandes baleias, e no hebraico moderno significa apenas “baleia.”

Sua antiguidade remete aos mitos da cosmovisão judaica onde Leviatã é considerado por alguns estudiosos como uma das criaturas primevas, ou seja, um dos seres antiqüíssimos que existiam no início de tudo e que tiveram de ser derrotados por Jeová antes que se tivesse início a criação dos céus e da Terra. Segundo esta lenda Jeová matou a fêmea Leviatã para impedir que o casal procriasse e destruísse o mundo que tinha em mente. Com sua pele, delimitou as fronteiras do espaço profundo e fez roupas para Adão e Eva.

Ainda segundo a escatologia judaica, no final dos tempos, com a chegada do Messias, Gabriel entrará em uma briga de proporções cósmicas para matar o macho Leviatã, ou, segundo outra versão, fará com que o gigantesto Behemoth, outra criatura primeva trave uma batalha com o Leviatã até que ambos se matem mutuamente. No grande banquete messiânico para os justos, a pele do Leviatã servirá então como um toldo gigantesco e sua carne será servida a todos.

O Dicionário Judaico de Lendas e Tradições de Alan Uterman afirma que os olhos do Leviatã iluminam o mar a noite e podem ser vistos a milhas de distância. A água ao seu redor ferve com o hálito quente de sua boca, o que o faz ser sempre acompanhado de cortinas de vapor escaldante. O odor fétido do Leviatã pode superar até a fragrância do jardim do Éden, e caso seu fedor lá penetrasse, ninguém poderia sobreviver. De acordo com a tradição cabalística o Leviatã simboliza Samael, o príncipe do mal, que será destruído nos tempos futuros.

No Antigo Testamento, a palavra Leviatã aparece pela primeira vez no livro de Jó 3:8 e sua imagem é retratada de forma impressionante neste mesmo livro, capítulo 41. A palavra Leviatã surge ainda outras três vezes nas Sagradas Escrituras (Salmos 74:14; Salmos 104:24-26; Isaias 27:1). Não se deve perder de vista que nas diversas descrições no Antigo Testamentoele é caracterizado sob diferentes formas, uma vez que se funde com outros animais.

A origem histórico-mitológica de tais animais descritos na Bíblia é uma questão um tanto obscura. Ambos os animais têm sido associados a algumas sagas, o leviatã talvez esteja associado ao “Tiamat”, uma divindade da saga da Babilônia. Não obstante diferentes interpretações, o Leviatã aparece na Bíblia sob a forma do maior dos animais aquáticos, como um crocodilo ou então na forma de um enorme peixe, uma baleia.

A descrição visual de Leviatã é sempre a de uma critura abissal de proporções gigantescas. Segundo os escritos de La Légende Dorêe, datados de 1518, Levitã é comparável a um dragão, metade besta e metade peixe, muito maior que um boi e absurdamente mais comprido e rápido que um cavalo. Seus dentes são agudos como espadas e possui chifres em ambos os lados da cabeça.

O Leviatã é uma criatura bastante comum no imaginário dos navegantes europeus da Idade Média e Moderna. Durante as grandes navegações do século XIV e XV, Leviatã personificou o medo do Mar e do desconhecido. Nesta época não foram poucos os relatos de que tripulações inteiras dragadas por este ser, que era tido como a besta marinha por excelência que se escondia nas tempestades, destruía portos inteiros e afundava as embarcações. Há várias referências ao longo de toda a história, sendo um caso recente o do Monstro de Lago Ness.

Existe também a versão descrita pelo escritor Clive Barker, no livro Hellbound Heart, que posteriormente virou filme dirigido por ele mesmo.Leviatã seria o deus do Caos e dos Labirintos, representado por um gigantesco prisma e rodeado por labirintos e passagens no centro do Inferno.Ele comanda criaturas chamadas de Cenobitas, que através de um cubo mágico atravessam para nossa dimensão atrás de vitimas que os invocam. Leviatã é o monstro que ataca a princesa Andrômeda na lenda grega de Perseu.

Neste mito, religião e ciência se misturam em busca de uma comprovação de sua existência. Relatos de navegadores da Idade Moderna se associam às descrições das sagradas escrituras e a outras lendas em diversas culturas dando pistas sobre sua natureza real. De acordo com a paleozoologia o Leviatã poderia ser ainda um animal remanescente de eras pré-históricas, possivelmente um pleisiossauro, um ictiossauro, ou um mosassauro.

Contos de terror – O policial

Mais uma história vinda do Japão onde é conhecida como uma lenda urbana. Irei conta-la em primeira pessoa para ficar melhor….
 
Já fazia alguns anos que eu havia me mudado para um grande conjunto de apartamentos. O meu prédio era demasiadamente grande e populoso com dez andares, sendo que eu morava no oitavo.
 
O apartamento ficava em uma região ruim da cidade, meio violenta, e muitas pessoas que moravam no meu prédio tinham um caráter um tanto quando duvidoso. Por isso nunca fiz amizades e prometi para mim mesmo que assim que minha situação financeira melhorasse eu iria me mudar.
 
Em uma sexta feira, após um dia árduo de trabalho, eu estava me sentindo exausto. Assim que entrei no prédio apertei o botão para chamar o elevador torcendo para que ele não demorasse muito. Por sorte, isto não ocorreu, e assim que as portas do elevador se abriram um homem estava lá dentro. Ele se vestia com um casaco comprido e um chapéu escondia parte de seu rosto e seus olhos.
 
– Boa tarde! – eu disse tentando ser educado, porém o homem não me respondeu nada saindo apressadamente do elevador e esbarrando em mim.
– Maldito idiota! – pensei comigo mesmo.
 
Entrei no elevador, subi até o meu andar e chegando em casa fui diretamente para o banheiro. Eu lavava as mãos quando percebi no espelho que havia uma mancha escura na manga de minha camisa… Examinei de perto e aquilo me parecia ser sangue.
 
Um calafrio percorreu a minha espinha quando lembrei do homem que esbarrou em mim quando saiu do elevador. Uma tontura ainda mais forte se abateu sobre mim e tirei a camisa apressadamente jogando a peça diretamente no lixo.
Não dormi muito bem naquela noite.
 
Felizmente, o dia seguinte era um sábado e eu poderia ficar até mais tarde na cama, porém logo cedo naquela manhã de sábado ouvi a campainha tocar.
 
– Quem poderia ser? – imaginei meio irritado por ter que levantar da minha cama quentinha.
Olhei pelo olho mágico e havia um policial do lado de fora.
– O que está acontecendo? – perguntei sem abrir a porta
– Sinto muito incomodá-lo senhor! – disse ele educadamente. – Eu queria lhe fazer algumas perguntas, pois houve um assassinato ontem a noite no apartamento ao lado do seu.
– Desculpe oficial, eu não vi, nem ouvi nada. – menti para ele lembrando do homem que saiu apressadamente do elevador.
– Mas você pode ser capaz de nos ajudar. – continuou o policial. – Você não viu alguém suspeito? Pode abrir ao menos a porta para conversarmos?
– Eu não estava em casa ontem a noite. Desculpe! Eu não posso ajudar – menti novamente
– Tudo bem senhor. – respondeu o policial. – Obrigado pelo seu tempo.
 
Continuei espiando pelo olho mágico vendo o policial se afastar em direção ao elevador.
Nos dias seguintes fiquei muito nervoso! Meu vizinho foi assassinado! Este bairro era mesmo muito perigoso e eu decidi que me mudaria neste mesmo momento.
 
Porém um sentimento de culpa me dominava. Eu havia mentido para o policial, pois eu tinha visto o provável assassino. Mesmo que eu não tivesse visto o seu rosto, talvez pudesse ajudar de alguma forma, dizer o horário que eu vi ele… Qualquer coisa.
 
Procurei na tv alguma noticia sobre o assassinato, mas não encontrei nada. Nem na tv, jornais ou internet…
Em uma manha, eu estava indo trabalhar, saindo do meu apartamento e pensando se a policia tinha conseguido descobrir o assassino quando senti um cheiro horrível! Tive vontade de vomitar e o cheiro parecia vir de um apartamento ao lado do meu.
 
Fui direito reclamar com o sindico e quando perguntei se o assassinato tinha sido resolvido ele, para minha surpresa, disse que não tinha havido qualquer crime no edifício.
 
Então o convenci a ir até o meu andar averiguar o cheiro forte. Arrombamos a porta do apartamento ao lado do meu e para nosso horror encontramos meu vizinho morto, deitado em uma poça de sangue. O cheiro era insuportável e ele estava deitado lá por vários dias…

Igreja Assombrada – História de Terror

Alguns anos atrás quando eu tinha 18 anos, me mudei para salvador com a minha família, pois meu pai havia sido transferido pela empresa onde trabalhava. Alguns dias depois voltando do colégio eu vi um cartaz na porta da igreja dizendo que precisavam de zelador e decidi me candidatar à vaga. Depois de conversar com o padre ele decidiu me dar uma chance e eu comecei no mesmo dia, meu turno seria das três da tarde até as nove da noite, a igreja fechava as sete então eu tinha duas horas para limpar o chão e os assentos.  No meu segundo dia coisas estranhas começaram a acontecer e eu fiquei muito assustado. Eram umas oito da noite e o padre havia ido jantar na casa de um amigo, eu fiquei sozinho na igreja terminando a limpeza. Eu fui até o armazém da igreja buscar alguns produtos e quando voltei para minha surpresa havia uma mulher vestida de luto ajoelhada em um dos assentos e estava chorando. A principio eu pensei que tinha deixado a porta aberta então fui me aproximando para falar com ela.  “Desculpe senhora mas a igreja já esta fechada, a senhora pode voltar amanhã as sete da manhã que ela já vai estar aberta.” – disse eu à mulher que continuou com a cabeça baixa e chorando.  Vendo o estado da mulher eu a deixei ficar por ali e quando eu fosse embora eu pediria que ela saísse comigo. Continuei limpando e acabei esquecendo a mulher até que escutei passos na igreja, quando eu olhei para a direção de onde vinha eu não vi nada e a mulher já não estava lá. Eu corri para a parte de atrás da igreja, onde tinha escutado os passos, por que pensei que ela tinha ido pra lá. Quando eu cheguei não tinha ninguém, então voltei ao saguão de missas chequei todas as portas da igreja e todas estavam trancadas.  “Onde esta meu filho?” – escutei uma voz vinda do altar.  Eu olhei e não tinha ninguém, só vi um vulto andando e desaparecendo. Com medo, eu saí correndo da igreja e acabei topando com o padre na porta. Ele estava muito abatido, perguntei o que era, ele me falou que sua mãe tinha falecido momentos atrás e ele veio se preparar para viajar para cidade onde ela morava. Ele entrou na igreja e eu fui atrás para ajudá-lo. A mulher estava outra vez ajoelhada no banco, quando passamos por ela o padre a ignorou totalmente e ela me olhou tirando o véu negro que cobria seu rosto. O terror tomou conta de mim, a mulher estava pálida e chorava muito. Eu decidi não dizer nada para o padre com medo que ele pensasse que eu estava fazendo uma brincadeira de mau gosto. Eu fiquei apavorado, queria sair da igreja mas não queria deixar o padre sozinho. Ele começou a fazer a mala e tirou uma foto da cômoda e me mostrou, meu sangue gelou novamente, a mulher na foto era a mesma que chorava na igreja.  “Esta era a minha mãe, eu tirei a foto quando me transferiram para esta cidade, ela sempre pedia para que eu fosse visitá-la, mas como eu sempre estava ocupado aqui nunca fui. Agora ela faleceu e eu nunca mais vou vê-la.” Disse o padre com a voz tremula.  O padre foi para o enterro da mãe, por dois dias trabalhei somente de dia enquanto a igreja estava aberta, e quando o padre finalmente regressou, eu pedi demissão. Igreja agora eu só vou aos domingos, mas ainda morro de medo, vai ver que a mãe do padre ainda o está vigiando do além.

Casa de Campo – Parte 1 – História de Terror

Era uma noite de sexta-feira de inverno, o frio não era muito mas algumas pessoas usavam casacos pesados. Carol sentia o ar gostoso no rosto pela janela do carro, apesar de gostar mais de calor o frio a estava fazendo bem esse ano. Ela, seu marido Roger e o filho adolescente Alex estavam viajando para uma casa de campo que tinham alugado para passar o fim de semana.  “O que é aquilo?” – perguntou ele apontando para o horizonte.  “Não estou vendo nada.” – respondeu Carol.  “Acho que é uma pessoa andando na estrada, que coisa louca. Vou passar devagar para evitar que…”  Ele foi interrompido por um estrondo de algo se chocando contra o para brisa. Roger agiu rápido e freou com força, por alguns instantes perdeu o controle do carro que girou algumas vezes até parar.  Desceu do carro e correu em direção ao objeto com que ele havia chocado. Olhou pro chão e se deparou com um abutre nojento que já estava morto. Ele sentiu um calafrio estranho olhando o animal. Voltou para o carro, a mulher e o filho passavam bem e ninguém se machucou. O para brisa do carro estava todo trincado, mas era somente isso. Olhou novamente para onde havia visto a pessoa andando mas não viu nada.  Seguiram a viagem por duas horas até que chegaram ao lugar. A primeira coisa que os três notaram foram as árvores do lugar, elas não tinham folhas, era pura madeira.  “Lugarzinho tenebroso, nas fotos do site parecia muito melhor” – disse Roger olhando ao redor.  “Nossa, vamos embora ta me dando calafrio só de olhar pra esse lugar, dois dias aqui vão ser longos!” – exclamou Alex.  “Já pagamos pelo lugar agora vamos ficar, deixem de ser medrosos.” – Disse Carol já destrancando a porta da casa. “Se vocês não gostaram do lado de fora esperem até ver esse lixo, até eu quero ir embora.” – reclamou ela.  Roger entrou e entendeu a indignação da mulher, a casa por dentro fedia, a mobília velha e podre e as paredes estavam todas manchadas de tinta de cores diferentes. O piso era de cimento vermelho e todo rachado. Os três decidiram ir embora e entraram no carro que no momento da partida estourou alguma coisa no motor e saiu fumaça na frente do carro. O medo tomou conta dos três, de noite, no meio do nada e sem carro para sair dali era tudo que eles não queriam.  “Vamos descer estamos presos aqui pela noite, amanhã eu pego uma carona até a cidade mais próxima e procuro um mecânico.” – disse Roger já abrindo a porta do carro.  Depois de algumas horas de tédio todos foram dormir. No meio da noite Alex acorda e sente que alguém estava se deitando em sua cama, o escuro era total e não podia enxergar nada. Ele perguntou quem era, mas a pessoa ficou calada. Sentiu uma mão tocar seu rosto e ele se apavorou, o medo era tanto que ele não podia respirar, sabia que aquela mão não era de seus pais, mas estava com muito medo para reagir.  “Tão macia e limpa sua pele, isso vai acabar.” – disse a pessoa que estava deitada com ele.  Pela voz Alex percebeu que era uma mulher e muito velha. Ele sentiu a adrenalina subir e então acendeu vela do lado da sua cama. Quando se voltou para ver quem era a imagem o aterrorizou, a mulher era realmente velha, e no lugar dos olhos estavam somente os buracos. Alex gritou e segundos depois seus pais entraram no quarto. Eles viram a mulher na cama, Carol quase desmaiou e Roger gritava e tremia.  Continua…

Casa mal assombrada

Casa mal assombrada

O ano era 1944. Carlos que antes morava em Itaperuna – RJ, iria se mudar para Natividade, RJ. Estava a procura de uma casa e depois de algumas visitas, encontrou uma que seria ideal para acomodar sua família. Ao sair da casa, os vizinhos o alertaram de que ela era mal assombrada pelo espírito do antigo morador conhecido como “Manoel Açougueiro”. Carlos que era metido a valentão ignorou os avisos dos futuros vizinhos e a família mudou-se na semana seguinte.

Depois de um mês instalados, a mãe e os filhos começaram a ouvir todas as noites, sem falta, às 22:00 horas em ponto, batidas na porta. Quando iam atender, não havia ninguém e o portão ficava sempre trancado com cadeado. Não havia tempo suficiente para alguém bater e pular o muro sem que ninguém percebesse. Carlos que sempre chegava após às 22:00 horas, não acreditava em tal estória.

Porém um dia, Carlos chegara mais cedo em casa e novamente às 22:00 horas bateram na porta. Carlos correu até a porta e não vendo ninguém por perto, gritou aos quatro cantos:

– “Manoel, é você? Se for você mesmo, apareça.”

Para espanto de todos, nesta noite, à meia-noite o neném acordou chorando e Carlos ao entrar no quarto viu um cachorro branco dentro do berço. Ninguém na casa via o tal cachorro, mas Carlos insistia em tentar bater no cachorro com umcinto e acabava por acertar o bebê. 

Apesar de toda a confusão da noite, Carlos ainda duvidava de que havia um fantasma na casa. No fim de semana, na sexta-feira, Carlos voltou a gritar aos quatro cantos da casa, fazendo dessa vez, um desafio ao tal fantasma. 

– “Se tiver alguém aqui mesmo, que atire essas almofadas que estão na sala para o outro quarto.”

De madrugada o filho mais velho da família, que também se chamava Carlos, acordou desesperado gritando que alguém havia atirado almofadas em sua cabeça enquanto dormia.

Carlos no dia seguinte, procurou o Monsenhor que providenciou a celebração de uma missa em intenção a alma de “Manoel, o Açougueiro”. Desde aquela data, nunca mais ninguém ouviu batidas na porta da casa às 22:00 horas. 

fonte. sobrenatural.org

O Baile

O Baile

Era um sábado à noite… O baile iria começar às 23:00 hs. Todos chiques, bem arrumados, vestidos para uma noite de gala. Mulheres lindas, homens charmosos.

Richard tinha ido ao baile sozinho. Não tinha namorada, apesar de ser muito bonito. No baile conheceu uma moça muito bonita que estava sozinha e procurava alguém com quem dançar.

Richard dançou com ela a noite toda, e conversaram por muito tempo. Acabaram se apaixonando naquela noite, mas tudo só ficou na conversa e no romantismo. No final do baile, Richard prometeu que levaria a moça embora, mas de repente ela sumiu. Ele procurou-a por todo o salão por muito tempo. Como não encontrou, desistiu e foi embora.

No caminho para sua casa, ainda muito triste, ele passou em frente ao cemitério e viu a moça entrando lá. Desconfiou do que tinha visto… suspeitou que fosse o cansaço e que estivesse sonhando.

Quando Richard chegou em casa, ele não conseguia dormir, nem parava de pensar na cena que tinha visto da moça entrando no cemitério.

Quando amanheceu o dia, Richard não se conteve e foi ao cemitério. Estava vazio e ele não encontrou ninguém. Passando por um dos túmulos, ele encontrou a foto da garota, vestida como no baile. E lá estava registrado que ela tinha morrido há dez anos.

E um detalhe: Ninguém viu a moça com que Richard dançou a noite toda, a não ser ele. Ninguém mais viu a tal mulher entrando ou saindo.

fonte: sobrenatural.org

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Teke Teke é uma lenda muito
conhecida e temida do Japão. A lenda fala de uma menina que foi cortada ao meio
ao cair nos trilhos de um trem. Como ela ficou durante muito tempo nos trilhos
agonizando em seu sofrimento, Teke-Teke, se tornou um “espirito vingativo” que
perambula pelo Japão. Este espírito é conhecido por carregar uma foice e de vir
se arrastando pelo chão, batendo seus cotovelos no solo, fazendo os ruídos
“teke,teke,teke”, daí deu-se o seu nome. Conta-se no Japão que certa
vez um menino estava saindo da escola a noite, quando ouviu um estranho barulho
atrás dele. Quando se virou viu uma linda menina na janela, ela apoiou os braços
no parapeito enquanto olhava para ele. O menino perguntou para a menina o que
ela fazia naquele local, já que ali era uma escola para meninos, neste momento a
menina pulou da janela e caiu no chão, o menino ficou apavorado ao ver que ela
não tinha a parte inferior do corpo. Foi então que a menina começou a fazer o
som teke-teke enquanto se arrastava em direção a ele, que de tão apavorado não
conseguia se mexer. A menina então, com sua foice partiu o garoto ao meio,
imitando sua própria desfiguração. A lenda já inspirou dois filmes, “Teke Teke”
e “Teke Teke 2″, em 2009.

 

 

Okiku, A Boneca

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Kikuko
tinha três aninhos de idade, quando adoeceu gravemente. Era agosto de 1932. Seu
irmão visitava a cidade de Sapporo, Hokkaido (Ilha ao norte do Japão) quando viu
uma boneca e comprou-a para Kikuko. A pequenina adorou a boneca e não mais
separou-se dela, nem por um momento. Porém, a doença agravou-se e em janeiro de
1933, Kikuko faleceu. É costume no Japão, no dia da cremação do corpo, colocar
os objetos que a pessoa mais gostava dentro do caixão para ser cremado junto com
o corpo. Só que, a familia no auge da dor da separação, esqueceu-se de colocar a
boneca junto da menina. Após a cremação, a boneca que recebeu o nome de OKIKU,
foi colocada no oratório, ao lado das cinzas da criança, onde a família fazia as
orações. Com o passar do tempo começaram a perceber que o cabelo da boneca
parecia crescer.

Na
década de 40 veio a guerra e a família teve de fugir para o interior, deixando a
boneca com os sacerdotes do templo juntamente com as cinzas de Kikuko. Com o fim
da guerra, a família voltou para a cidade, procuraram pelos seus pertences no
templo, onde perceberam com espanto que os cabelos da boneca não pararam de
crescer! A pedido do irmão da menina, a boneca continuou no templo. A imprensa,
mostrou o fenômeno, o que chamou a atenção de pesquisadores, para que fosse dada
uma explicação científica para o caso, o que não aconteceu até hoje. A imagem
acima é da boneca verdadeira.

O
templo que fica em Hokkaido é visitado por turistas e curiosos que querem ver a
fantástica transformação da boneca. Há controvérsias, mas dizem que as
transformações são visíveis: O cabelo antes nos ombros, agora chega à cintura.
Os lábios antes cerrados, estão entreabertos e úmidos,e seus olhos parecem olhar
para as pessoas com expressões de quem tem vida.

 

Os
japoneses levam muito a sério a vida após a morte e para eles que reverenciam
deuses e objetos, tudo é dotado de espírito e precisa ser queimado quando não é mais usado, em sinal de agradecimento e para que descansem em paz após serviços
prestado