Arquivo de Fevereiro, 2013

O Túnel em Mikabi (Japão)

 

O_Tunel_Mikabi

 

Meu nome é Amanda, tenho 23 anos e vivi no Japão os últimos 6 anos. Sou mestiça, minha mãe é filha de japonês e meu pai é brasileiro não descendente. Viemos aqui para trabalharmos, quando chegamos lá eu tinha 13 anos e vivia com meus pais em Hokaido.

Ao completar 18 anos me mudei sem meus pais para a província de Shizuoka ken, retirei carteira de motorista japonesa e comprei um carro, era uma Stepwgn (um carro grande da Honda para 8 pessoas, uma especie de Besta).

Fiz vários amigos na região, inclusive um rapaz com quem eu estava ficando, ele morava numa vila no alto de uma montanha em Mikabi. Ele não possuía carta de motorista nem carro, então um dia resolvi ir busca-lo para irmos passear, no Japão muitas coisas funcionam 24 hrs, marcamos de eu buscá-lo à meia-noite.

Nunca havia ido onde ele morava, porém ele me explicou o caminho, disse que havia dois tuneis que eu poderia passar, um que estava interditado e um novo, porém o novo seria mais ruim para mim, pois de onde eu morava teria que dar uma volta maior e a estradinha que passa pelo túnel antigo era a que dava na vila onde ele morava, apesar que depois do túnel novo teria uma entrada para essa rua. Ele disse que para eu não precisar dar a volta ir pelo túnel antigo. Como não conhecia a região marquei de ligar para ele quando chegasse em uma loja de conveniência.

Lá pelas 23h30 estava saindo de casa, cheguei na loja de conveniência, aproveitei fui ao banheiro, comprei umas coisinhas, já era quase dez para onze. Entrei no carro e liguei para ele, ele me foi ensinando o caminho. De longe era possível escutar os roncos de motores de carros, eu sabia que naquelas horas e naquela região os brasileiros subiam a montanha e desciam ela fazendo Durifeti (como os japoneses falam), “Drift”. Ele me ensinou a entrada da montanha, a rua não era nada iluminada, e era uma subida bem pesada, uma rua estreita, e como era montanha era toda cheia de árvores, uma mata bem fechada… e logo as últimas luzes da cidade acabaram, me deixando apenas a iluminação do carro.

Pelo caminho notei placas de aviso, todas em japonês. Como falava e lia pouco, pude pouco entender, ainda mais por se tratar de kanji (a escrita principal do Japão, igual a usada pelos chineses) só sabia que pedia para não continuar a subir e voltar, que o governo não se responsabiliza caso aconteça algo. Achei estranho, na certa teria lido errado…

Continuando a subir numa escuridão e sozinha, muito sinistro… e sou muito medrosa… Só continuava a subir pois estava com ele na linha, comentei com ele como era assustador, e perguntei a ele sobre os avisos… Ele riu e não me respondeu…

Estava morrendo de medo… e ele ri? É sério, estava quase chorando de medo! A estrada, a mata, a escuridão… e eu sozinha num carro enorme. A escuridão era tremenda, uma estrada bem estreita e uma mata super fechada. Percebia-se que ninguém passava por lá, pois as copas das arvores invadiam a estrada, deixando apenas metade da estrada livre. A escuridão era tanta que não podia se ver muito além… Estava tremendo muito! Quando a ligação cai… e meu celular apaga… Estava só….

Pensamentos passavam por minha cabeça, quando do nada veio uma lembrança de uma história que escutei, que fazia de tudo para esquecer… e do nada ela me reaparece.

No Japão, no verão, se conta histórias de fantasmas. Os japoneses dizem que o arrepio, aquele friozinho que dá quando estamos com medo, refresca.

Me lembrei de uma história que foi contada sobre um túnel que todos tinham medo. Nem medo, pavor! Nem mesmo para as filmagens se usou o túnel verdadeiro, tamanho era o medo. Diziam que o túnel era mal assombrado, várias declarações de pessoas que passaram no túnel e viram assombrações. Alguns diziam que sentiam que depois que passaram, nunca mais se sentiram sozinhas, pareciam estar sempre acompanhadas por algo, ou alguém…

Nessa mesma hora avisto o túnel, à esquerda, e o fim da estrada, uma estrada tão estreita que não havia como manobrar, a saída mais fácil era entrar e passar o túnel, sem iluminação nenhuma… Um túnel com um asfalto rachado e muito mato brotando das paredes do meio das rachaduras. Um cheiro horrível de carniça invadia meu carro. Uma escuridão total… o único ponto visível era os que os faróis iluminavam…

Logo na entrada do túnel uns cavaletes segurando mais um aviso… “Não entre”.

Morrendo de medo, e sem espaço para manobrar, com certeza o melhor caminho seria acelerar o máximo e sair do túnel o mais rápido possível…

Passando bem pela lateral, desviando dos cavaletes, fui entrando devagarzinho, com todo cuidado para não bater na mureta de proteção, nem nas paredes do túnel, nem raspar meu carro nos cavaletes…

Foi quando senti… Meu Deus! Parecia ter algo pulando nos bancos de trás do carro!!! Morrendo de medo e por instinto natural de motorista, já bato os olhos no retrovisor interno!

Foi um medo tamanho! Eu vi um vulto negro que nem mesmo pude definir. Olhei para frente e acelerei com tudo… e bati o bico do carro na mureta! E com o choque da batida (que foi bem na quina mesmo do para choques, que logo se arrastou para lateral) o carro deu um tranco e parou, e ficou enroscado. Acelerando, olho para o lado enroscado e vejo pelo espelho um vulto na lateral. Acelerei com tudo e arranquei, queimando até os pneus! O túnel tinha uma forma de “L” não se via nada.

Saindo do túnel, a mata… de novo! Morrendo de medo passei correndo, correndo até chegar na civilização de novo…

Chorando e tremendo de medo, parei o carro e desci numa casa em que havia uns japoneses do lado de fora, soltando fogos de artifício.

Os japoneses, assustados, vieram me socorrer, perguntando se estava ferida, se estava bem….

Estava com tanto medo! Disseram que estava branca como a neve e tremia muito… muito mesmo… Abracei um senhorzinho bem velhinho que estava lá.

Me levaram para dentro da casa deles (para ver como eu estava mal), sentei no chão chorando… Porém não me perguntaram o que houve, pois naturalmente eles sabiam (só depois que me disseram. O túnel já estava a quase 2 km dali).

O Sr. velhinho me levou com meu carro (um outro nos acompanhou com outro carro, para levá-lo embora) para casa de meu ficante. Eu já havia ligado para meu ficante e ele explicou onde morava.

No caminho o senhorzinho me contou que não sou a primeira pessoa que aparece assim. Disse que uma vez, já ha alguns anos, estava só na casa, quando de madrugada foi acordado com batidas na porta e um grito de ajuda (desesperado). Ele acordou. O rapaz entrou na casa com tudo, e perturbado agia como se estivesse sendo perseguido. Disse que tentou acalmá-lo, porém o rapaz parecia não vê-lo… Quando de repente caiu no chão, morto. Teve um ataque cardíaco. A polícia disse que seu carro havia sido abandonado no meio do túnel. O rapaz havia corrido em desespero por estes 2 km (até a casa do senhorzinho) e seu coração não aguentou. Disse que em seu corpo, no pescoço, parecia haver marcas de queimaduras, com formas de uma mão (uma coisa bem sutil… quase invisível, porém a policia negou haver isso).

Estava ainda sentindo um frio na espinha. Sentia os pelos de minha nuca arrepiados…

Minha noite terminou quando chegamos na casa de meu ficante. Agradeci a família que me ajudou. O Senhorzinho em sua despedida disse: “Sinto que eles vão te acompanhar”… Isso me aterrorizou!

Dormir não foi nada fácil naquela noite. Ainda era 1h30 da madrugada. Estava no quarto dele, sozinha deitadinha… Não deixei ele apagar as luzes da casa. Não deixei ele dormir na sala… implorei para dormir comigo. Ele dormiu do meu ladinho.

Estava muito assustada, ainda mais que o arrepio em minha nuca, o friozinho, não sumia. Em meus pensamentos só se passava o que aconteceu comigo um pouco antes. Me sentia observada. Nem mesmo a companhia de meu ficante me deixava tranquila. Nem sei a que horas fui vencida pelo sono…

Acordei já era meio dia. Meu ficante havia saído. Estava morrendo de medo. A casa era muito velha, possuía 7 cômodos, o chão de madeira fazia muito barulho. Mesmo sendo meio dia, a casa se encontrava escura, todas as janelas fechadas, cortinas fechadas e a única luz acessa era a da cozinha. Entre eu e a cozinha um enorme corredor… escuro.

A única saída da casa era uma porta na cozinha… Me enchi de coragem e saí correndo em direção a cozinha, juro que escutei passos me seguindo pelo corredor. Eu, gritando, cheguei à cozinha, quando ia abrir a porta, ela se abre de uma vez (se abria pelo lado de fora). Dei um grito tão alto, e aterrorizada percebo que era o meu ficante que voltara. Abracei ele e chorando disse que havia alguém atrás de mim. Ele disse que morava sozinho, para eu ficar calma… e eu disse que queria ir embora. Apesar de não ter carta, ele me levou em meu carro para minha casa.

O que me assustava é que em momento nenhum, desde a noite passada, o arrepio me deixou… Aquele friozinho na espinha me perseguia. Morava com 3 amigas em um apartamento.

Carreguei esse frio na espinha, o arrepio na nuca por cerca de 3 meses, após muito rezar, e de muita benza, parei de sentir isso. Hoje procuro nem pensar nisso mais.

Essa história aconteceu comigo faz 2 anos.

 

 

Doppelganger

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Doppelgänger (Loudspeaker.svg? pronúncia), segundo as lendas germânicas de onde provém, é um monstro ou ser fantástico que tem o dom de representar uma cópia idêntica de uma pessoa que ele escolhe ou que passa a acompanhar (como dando uma ideia de que cada pessoa tem o seu próprio). Ele imita em tudo a pessoa copiada, até mesmo as suas características internas mais profundas. O nome Doppelgänger se originou da fusão das palavras alemãs doppel (significa duploréplica ouduplicata) e gänger (andanteambulante ou aquele que vaga).

Controvérsia

Existem muitas controvérsias sobre como esta criatura misteriosa é tratada: uns dizem que ela anuncia maus agouros, enquanto outros ditam que é uma representação acentuada do lado negativo de uma pessoa. No primeiro caso, diz-se que ver o seu próprio doppelgänger é um sinal de morte iminente, pois a lenda reza que a pessoa está vendo a sua própria alma projetando-se para fora do corpo para assim embarcar para o plano astral. Em outras circunstâncias, se o Doppelgänger é visto por amigos ou parentes, isso é um anúncio de má sorte ou de problemas emocionais que se aproximam. No segundo caso, há quem diga que ele assume o negativo da pessoa para tentar sobre a mesma uma influência negra, de modo a converter a pessoa a fazer coisas cruéis ou simplesmente coisas que ela não faria naturalmente. Ainda existem aqueles que especulam que o doppelgänger seja um tipo de “conselheiro” invisível para a pessoa, seja dando avisos ou implantando idéias. Dado este plano, acredita-se que o doppelgänger somente é visível para quem o tem, e mesmo em tal circunstância ele só pode ser visto espiritualmente, pois ele não se reflete em espelhos ou qualquer superfície física. Estima-se também que cães e gatos podem ver os doppelgänger dos seres humanos, embora isso seja ainda não comprovado. Em parte há quem credite o doppelgänger como sendo o polar oposto de seu dono, ou seja, se a pessoa é boa, odoppelgänger é mau, ou o oposto.
Caso Famoso:

Sempre houve relatos sobre pessoas (célebres ou não) que afirmam terem visto o que poderia ser o seu Doppelgänger. Um possível caso de Doppelgänger seria o da professora Emilie Sagée, de 32 anos. Ela alega ter visto seu Doppelgänger do outro lado da janela da sala de aula onde lecionava.
Os seus alunos também viram o Doppelgänger da professora e ficaram chocados. O Doppelgänger da professora apareceu quando ela escrevia no quadro-negro. Seu Doppelgänger já aparecia regularmente no refeitório e nos corredores da escola. Esse acontecimento resultou na demissão da professora. O caso foi contado pelo escritor americano Robert Dale Owen.

 

A Lenda da Pisadeira

A Pisadeira é uma lenda do folclore brasileiro, muito popular no interior dos estados de Minas Gerais e São Paulo.

Geralmente é descrita como uma mulher muito magra, com dedos compridos e secos, unhas enormes, sujas e amareladas. Tem as pernas curtas, cabelo desgrenhado, nariz enorme com muitos pelos , como um gavião. Os olhos são vermelho fogo, malignos e arregalados. O queixo é revirado para cima e a boca sempre escancarada, com dentes esverdeados e à mostra. Nunca ri, gargalha. Uma gargalhada estridente e horripilante.

Vive pelos telhados, sempre à espreita. Quando uma pessoa janta e vai dormir com o estômago cheio, deitando-se de barriga para cima, a pisadeira entra em ação. Ela desce de seu esconderijo e senta-se ou pisa fortemente sobre o peito da vítima que entra em um estado letárgico, consciente do que ocorre ao seu redor, porém fica indefesa e incapaz de qualquer reação.

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Shangri-la

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Segundo a lenda, Shangri-La é um vale harmonioso, isolado do mundo exterior, onde quem vive é permanentemente saudável e feliz, adquirindo uma quase imortalidade. Até aí, tudo ficção. No entanto, acredita-se que a história tenha sido baseada em uma lenda da tradição budista tibetana, que conta sobre a cidade mística de Shambhala, uma civilização perdida escondida em algum ponto das Cordilheiras do Himalaia. Em Shambhala, todos os habitantes seriam iluminados e teriam a missão de guardar os maiores tesouros do mundo – a sabedoria e o conhecimento – para restituir a humanidade na Terra após sua destruição, que é iminente.

Shambhala é citada em textos sagrados do Oriente, tida como um local físico, onde, porém, só entra aqueles cujo bom karma permite. Hoje, diversas cidades reivindicam o direito à fama, afirmando serem a locação verdadeira do lugar mitológico. No entanto, não há indícios arqueológicos que comprovem qualquer afirmação. Até porque, segundo a lenda, encontrar Shambhala não é para qualquer um.

Esta cidade é representada por diversos nomes de acordo com a tradição ou linha budista, os da linha Tantra acreditam que um dos reis da cidade chamado Suchandra recebeu pessoalmente do Mestre Buda um ensinamento chamado Kalachakra Tanta, este ensinamento até hoje estaria preservado em Shambhala. Ela também é considerada a capital do Reino de Agartha que seria formado por 8 cidades etéricas segundo afirma a cosmologia de religões como o Hinduismo, Taoismo e Budismo. Em 1925 o escritor Inglês James Hilton também se dedicou escrevendo sobre a misteriosa e fascinante cidade e a chamou de Shangri-la.

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Diversas são as lendas que giram em torno de Shambhala, alguns afirmam que o acesso a ela só seria possível após ultrapassar um portal dimensional, outros alegam que o acesso ao local ficaria em profundas cavernas localizadas nas frias e desafiantes montanhas do Himalaia. Essas lendas surgiram após antigos Tibetanos terem afirmado que seus antepassados diziam que a cidade desaparecia e voltava a aparecer, alguns afirmam que para acessar a cidade é preciso estar longe de impurezas e apegos mundanos, esse seria o motivo pelo qual não todos conseguem acessar ou simplesmente ver-la impedindo assim o acesso aqueles que não estão na mesma sintonia que ela.

Durante a época em que a cidade existia, cerca de cinco mil ou seis mil anos atrás, cientistas de Shambhala estiveram em contato com extraterrestres vindos de Orion , eles atuaram juntos e os cientistas terrestres absorveram muitos conhecimentos ainda não descobertos por eles como a criação de portais dimensionais para viagens entre os mundos e os campos energéticos que tem a finalidade e capacidade de deixar uma cidade inteira invisível.

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