Arquivo de Agosto, 2012

Procura-se Deus

 

O zoólogo Richard Dawkins e o paleontólogo Simon Conway Morris têm muito em comum: lecionam nas mais prestigiadas universidades da Grã-Bretanha (Dawkins em Oxford e Morris em Cambridge) e compartilham opiniões e crenças científicas quando o tema é a origem da vida. Para ambos, a riqueza da biosfera na Terra é explicada mais do que satisfatoriamente pela teoria da seleção natural, de Charles Darwin. Os dois também concordam que, caso a história do nosso planeta pudesse ser reproduzida em outro lugar, a evolução provavelmente seguiria um rumo bem parecido ao observado por aqui, inclusive com o aparecimento de animais de sangue quente, como nós. Num encontro realizado na Universidade de Cambridge em outubro, porém, eles protagonizaram um novo round de um debate que divide a humanidade desde que o mundo é mundo: Deus existe? Morris, cristão convicto, afirmou na palestra promovida pela Fundação John Templeton (cuja missão é “explorar as fronteiras entre teologia e ciência”) que a “misteriosa habilidade” da natureza para convergir em criaturas morais e adoráveis como os seres humanos é uma prova de que o processo evolutivo é obra de Deus. Já o agnóstico Dawkins disse que o poder criativo da evolução reforçou sua convicção de que vivemos num mundo puramente material. O debate entre Dawkins e Morris, como já foi dito, não é novo, longe disso. De um lado, é óbvio que sempre haverá bilhões de pessoas que acreditam em Deus. Ao mesmo tempo, dificilmente vamos viver para comprovar Sua existência (ou inexistência). Entender alguns laços que unem ciência e religião e mostrar como essa relação vem mudando ao longo dos tempos é o tema desta reportagem.

 

Durante muitos séculos, Deus (e só Ele) foi apresentado como o principal responsável pelo sucesso da aventura humana sobre o planeta – nas artes, nos livros, nas escolas e nas igrejas. Até que a ciênciacomeçou a mostrar que isso não era necessariamente verdade. Na década de 1860, a teoria da seleção natural e da evolução das espécies, de Charles Darwin, lançou as primeiras dúvidas consistentes acerca da influência divina sobre a ordem da vida na Terra. Com o passar dos anos, mais e mais pesquisadores passaram a defender que o destino da humanidade era abandonar gradativamente a fé e a religião em nome da crença em explicações “objetivas” para os fenômenos naturais. “No fim do século 19, os cientistas acreditavam estar muito próximos de uma descricão completa e definitiva do Universo”, escreveu o físico britânico Stephen Hawking.

 

 

No século 20, Nietzsche, Marx, Freud, Sartre e outros chegaram a apostar na “morte” de Deus e no início de uma “era da razão”. Não é preciso ser um especialista para saber que esse triunfo não se concretizou. Ao contrário. O que se observa hoje é uma revalorização da fé, inclusive entre os cientistas, como Simon Morris. “Ao longo da história, a relação do homem com o sagrado tem se mostrado um traço extremamente persistente”, diz Oswaldo Giacoia Júnior, professor de história da filosofia moderna e contemporânea da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp. “Nos regimes socialistas em que a religião era proibida as pessoas substituíam a fé por uma ideologia.”

Cabe, então, à ciência provar a existência de Deus? O paleontólogo americano Stephen Jay Gould acredita que nenhuma teoria (nem mesmo a da evolução) pode ser vista como uma ameaça às crenças religiosas, “porque essas duas grandes ferramentas da compreensão humana trabalham de forma complementar, e não oposta: a ciência para explicar os fenômenos naturais e a religião como pilar dos valores éticos e da busca por um sentido espiritual para a vida”. É por pensar assim que ele sempre se colocou do lado dos pesquisadores que são contra misturar ciência com religião

Quem é Deus?

O cabelo e a barba grisalhos denunciam a idade, mas o corpo é forte e musculoso. Os traços da face transmitem a autoridade de quem não hesitará em agir sobre o mundo caso seja necessário. Para bilhões de ocidentais, a pintura de Michelangelo no teto da capela Sistina, no Vaticano, é a síntese perfeita de Iavé, o Deus bíblico, aquele que “criou tudo em 6 dias”. Como diz o escritor americano e ex-jesuíta Jack Miles, autor de Deus, uma Biografia, mesmo quem não acredita continua moldando seu caráter por influência dessa imagem. Miles faz uma análise surpreendente da Bíblia, ao tratar de Deus como um personagem literário. O resultado é que, como protagonista do livro mais influente dahistória, Iavé revela uma personalidade que oscila bastante em relação à sua criação – como no momento em que ordena o dilúvio, para tentar “consertar” tudo.

Mas esse Deus é apenas uma entre inúmeras concepções de divindades. Não há sequer consenso em torno do número de deuses. Para mais de 750 milhões de hindus, existem centenas deles, como Brahma, Shiva e Krishna, para ficar nos mais conhecidos. Em rituais xamânicos de origem indígena, os deuses incorporam até em plantas e animais. E para mais de 350 milhões de seguidores do budismo, não há sequer uma divindade a cultuar – apenas Buda, um homem que atingiu a iluminação e virou guia espiritual. Como, então, a ciência pode encontrar Deus?

Apesar disso, os estudiosos sabem que há algo em comum entre essas crenças. Sem exceção, elas acreditam que há uma ordem, uma espécie de propósito (ou, se você preferir, sentido) no Universo. Nenhuma religião trabalha com o pressuposto de que o acaso e a indiferença regem as nossas vidas. Curiosamente, foi a busca por essa ordem que acabou impulsionando o avanço da própria ciência.

Da geometria ao acaso

No século 18, a maioria dos filósofos e cientistas acreditava piamente que a humanidade estava prestes a decifrar (integral e definitivamente) a ordem do Cosmos. Na época, havia motivos de sobra para tamanho otimismo: fazia mais de 100 anos que Isaac Newton publicara Princípios Matemáticos da Filosofia Natural, considerada até hoje a obra mais importante da história da física. Nela, Newton não apenas descreveu como os corpos se deslocam no espaço e no tempo, mas desenvolveu a complexa matemática necessária para analisar esses movimentos. Segundo essa teoria, as leis do Universo eram estáveis e previsíveis, como se tivessem sido projetadas por um craque da geometria. Em 1794, o escritor, poeta e artista plástico inglês William Blake resumiu essa idéia ao desenhar Deus (um velho barbudo, como o de Michelangelo) criando o mundo com um compasso na mão. “A metáfora do Deus geômetra deriva da velha idéia platônica de um Universo dualista, em que há a necessidade de existir uma ordem, mas continua influenciando a ciência até hoje”, diz o brasileiro Marcelo Gleiser, autor de O Fim da Terra e do Céu e professor de física e astronomia da Faculdade de Dartmouth, nos EUA.

A imagem de Deus, nesse sentido, era perfeitamente compatível com a visão científica do mundo da época. Os problemas só surgiam quando alguém tentava juntar as mais recentes descobertas da ciênciacom a história bíblica da Criação. Afinal, o estudo das camadas geológicas que formaram a Terra já provava que nosso planeta tinha milhões de anos – e não 5 mil, de acordo com os cálculos de Santo Agostinho. Mas bastava esquecer “detalhes” como esse para que todos fossem dormir felizes, conscientes de que o Universo tinha sido mesmo obra do Criador. Até que…

 

 

Se havia uma ordem no Universo, nada mais natural que ela comandasse todas as forças da natureza. E o homem, é claro, era visto como o exemplo máximo da perfeição da vida sobre a Terra. Mas Charles Darwin apresentou sua teoria sobre a seleção natural das espécies e colocou em xeque a idéia de que Deus era o responsável por tudo isso que está aí. Vale lembrar que Darwin nunca disse que o homem descendia dos macacos – apenas que homens e macacos eram parentes evolutivos com um ancestral comum (os paleantropólogos estimam, hoje, que esse “tataravô” viveu em algum momento entre 4 milhões e 6 milhões de anos atrás). Ainda assim, muita gente não aceitou a idéia de que as espécies vivas, incluindo a nossa, possam ter se desenvolvido graças apenas à seleção natural, tendo evoluído quase por acaso em meio a tantas outras espécies. O fato é que o estudo da história da vida em nosso planeta comprovou que, durante milhões de anos, outras espécies reinaram por aqui sem que houvesse nenhuma necessidade da existência dos homens. Como bem resume o cientista americano Carl Sagan no seriado de televisão Cosmos, rlançado em DVD , se a história do Universofosse condensada em apenas um ano, o aparecimento da espécie humana teria ocorrido nos últimos instantes do dia 31 de dezembro.

E o avanço da física deixou claro que, se o Universo fosse um relógio, nem sequer o tempo marcado por ele seria preciso. Em 1905, Albert Einstein publicou seu estudo da Teoria da Relatividade que, resumidamente, pôs fim à idéia de tempo absoluto. A estabilidade perfeita das leis de Newton começou a se despedaçar para sempre. Logo em seguida, o estudo da mecânica quântica revelou que não é possível sequer prever a posição exata de partículas subatômicas, obrigando os cientistas a se contentar em trabalhar com probabilidades. Apesar de ter ajudado a destruir a velha noção de ordem no espaço e no tempo, Einstein acreditava cegamente que a natureza funcionava (ou deveria funcionar) segundo regras bem definidas – e não de maneira aleatória, como num grande jogo de azar. Numa carta para o físico Max Born, Einstein escreveu: “Você crê em um Deus que joga dados e eu, na lei e na ordem absolutas.” Se para um cientista como Albert Einstein não era fácil lidar com o acaso e o caos, imagine para os que acreditam na religião.

 

Do ponto de vista da física pura, porém, é importante ressaltar que todo esse papo de criação doUniverso tem pouca (ou nenhuma) importância. Não fosse pela descoberta da teoria do big-bang (segundo a qual ele surgiu após uma grande explosão), nem sequer haveria a necessidade de provar que houve uma “hora zero”, afinal o tempo e o espaço são mesmo relativos, não é mesmo? Curiosamente, o big-bang passou a ser considerado por muitos fiéis a “evidência científica” de que a Bíblia está certa ao descrever o “início de tudo”. Talvez para tentar explicar a incompatibilidade existente entre a física das partículas subatômicas e a Teoria da Relatividade, muitos pesquisadores têm discutido atualmente a chamada Teoria das Supercordas, que propõe uma explicação unificada capaz de preencher essas lacunas. “De qualquer maneira, essa tese é mais um desejo de encontrar uma ordem do que algo validado cientificamente”, diz o físico Marcelo Gleiser.

 

 

E se a ciência conseguisse achar essa tal ordem no Universo, será que isso seria a prova da existência de Deus? Ou será que a busca pelo divino não passa de uma necessidade inventada pelo homem para colocar um sentido em tudo (afinal, até onde se sabe, somos os únicos animais que tentam entender por que existe a morte)? Nas últimas décadas, o que se tem visto é um acirramento das diferenças entre aqueles que acreditam que a complexidade da vida só pode ser explicada por uma inteligência superior e aqueles que defendem que a inclinação para acreditar em Deus é apenas um traço biológico da nossa espécie, ou seja, somos programados para ter fé. É o que veremos nas próximas páginas.

Deus vai à escola

Dover, no estado americano da Pensilvânia, é uma daquelas cidades tão pequenas que mal dá para avistar seu núcleo urbano da altura média de vôo de um jato comercial. A pacata vida de seus 1814 habitantes, a maioria descendente de alemães, quase nunca foi notícia nos grandes jornais dos EUA. Tudo mudou no dia 18 de outubro deste ano, quando teve início o julgamento sobre a grade curricular de uma escola pública local que decidiu dedicar parte das aulas de biologia ao estudo de uma teoria conhecida em inglês como intelligent design (algo como projeto ou desenho inteligente, numa tradução livre para o português). Seu principal cartão de visita é o fato de se contrapor à tese de Darwin sobre a seleção natural e a evolução das espécies. Como a Constituição americana garante a total separação entre a Igreja e o Estado, alguns pais acharam que a direção do colégio estava muito perto de misturarciência e religião, apelaram para a intervenção da Justiça e o debate pegou fogo no país.

 

 

Nas salas de aula em questão, as crianças e jovens aprendem que várias tarefas altamente especializadas e complexas do organismo humano – como a visão, o transporte celular e a coagulação, entre outras – só podem ser explicadas pela ação de uma força maior ou, em outras palavras, pela intervenção de um ser superior, capaz de bolar o tal desenho inteligente do nosso corpo e da nossa mente. Para a maioria dos biólogos do planeta, contudo, essa tal inteligência não passa de um novo nome para um velho conceito: o criacionismo bíblico, segundo o qual estamos na Terra apenas porque saímos da prancheta (ou da imaginação) divina para nos reproduzir “à Sua imagem e semelhança”.

Se, como já foi dito no início do texto, há muitos cientistas que não vêem motivos para buscar as impressões digitais de Deus na história do Universo, outros tantos acreditam que as teses de Darwin têm falhas e, como tal, precisam ser ensinadas nas escolas “em toda sua amplitude”, ou seja, alertando os alunos para o fato de que há controvérsias a respeito das descobertas que o jovem naturalista inglês fez a bordo do navio Beagle. Os defensores do desenho inteligente juram que não têm nenhuma ligação com os criacionistas do século 19, que difundiam uma interpretação literal do Gênese para conter a rápida e eficaz disseminação das teorias darwinistas – apesar das críticas da maior parte dos colegas da comunidade científica.

“Uma coisa é você tentar justificar uma fé usando argumentos científicos, outra é descobrir uma teoria científica que pode ser compatível com a fé”, disse à Super o bioquímico Michael J. Behe, pouco depois de depor no julgamento em defesa da “nova tese”. Professor da Universidade de Lehigh, na Pensilvânia, e autor do livro A Caixa-Preta de Darwin, ele diz que, se toda formulação científica compatível com uma crença religiosa tivesse de ser descartada automaticamente pelos pesquisadores, os astrônomos jamais poderiam aceitar os estudos sobre o big-bang. “Estou apenas defendendo o direito dos estudantes de terem acesso a outras idéias sobre a criação do Universo”, afirmou Behe.

A discussão em torno do ensino de ciências – inclusive com a interferência do Poder Judiciário – não é nenhuma novidade nos EUA. No início dos anos 20, muitos estados americanos simplesmente proibiram os alunos de ter aulas sobre as teorias evolutivas de Darwin. Em 1925, teve início um julgamento que, num primeiro momento, levou à condenação de um professor do ensino médio do Tennessee simplesmente porque ele acreditava que somos parentes dos macacos (e dizia isso em classe). Após sucessivos recursos de ambos os lados, o processo só terminou em 1968, quando a Suprema Corte decidiu que qualquer iniciativa no sentido de definir o currículo escolar com base em crenças religiosas era inconstitucional.

É por isso que tantos vêem o desenho inteligente como uma espécie de cortina de fumaça para colocar Deus de volta nas salas de aula? Será que, do ponto de vista científico, o desenho inteligente tem consistência? “Por enquanto, não”, afirma Vera Volferini, professora de genética e evolução da Unicamp. Segundo a bióloga, não existem ainda argumentos científicos que sejam tranqüilamente aceitos pela maioria dos pesquisadores. “Teorias como essa presumem que o ser humano é o resultado de um projeto perfeito, o que não é verdade. É consenso entre os especialistas que o design humano, apesar de eficiente, está longe de ser inatacável biologicamente. A próstata do homem, para ficar em apenas um exemplo, não segue um desenho anatômico ideal”, diz ela. E é justamente essa falha na concepção que provoca muitos problemas que afetam boa parte dos machos da espécie. Além disso, por que não poderíamos ter mais de 5 dedos em cada mão? Vera explica que, ao menos do ponto de vista biológico, temos esse número de dedos não porque seria um problema ter um ou dois a mais, mas porque fazemos parte de uma espécie cujo ancestral, há milhões de anos, tinha (por acaso) 5 dedos.

 

No Brasil, a teoria criacionista já desembarcou também – nos colégios públicos do Rio de Janeiro e, por enquanto apenas nas aulas de religião (em 2002, um lei proposta pelo governador Anthony Garotinho incluiu a disciplina “religião confessional” no currículo escolar). E a atual governadora do estado, a presbiteriana Rosinha Matheus (mulher de Garotinho), afirmou recentemente ao jornal O Globo que não acredita nas teses darwinianas. Apesar de o assunto não ser tratado nas aulas de biologia por aqui, o tema vem preocupando entidades como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que já se manifestou contra a disseminação do criacionismo nas escolas fluminenses. “O problema não é ter ou não uma crença pessoal”, diz Marcelo Menossi, professor de genética molecular da Unicamp. “O problema é tentar justificar e espalhar essa crença usando falsos argumentos científicos.”

 

 

Genética da religião

Nos anos 60, a britânica Jane Goodall afirmou que algumas espécies podem ter a religiosidade gravada nos próprios genes. A pesquisadora ficou famosa ao estudar o comportamento de chimpanzés na Tanzânia. Numa de suas numerosas observações, descobriu que os macacos agiam de maneira nada usual diante de uma cachoeira, demonstrando o que ela batizou de senso místico e de reverência. “Alguns permaneciam sentados numa rocha em frente à queda d’água, como se estivessem encantados. Outros ficavam sob a queda d’água por mais de 50 minutos, quando normalmente nem gostavam de se molhar.” Goodall concluiu que esse comportamento é um traço de religiosidade primitiva. E nós? Será que também nós humanos fomos “programados” para acreditar em Deus?

Para o biólogo Edward O. Wilson, um dos pioneiros da sociobiologia (ciência que se dedica a compreender o comportamento humano por meio da biologia), a predisposição para a religião é mesmo resultado da evolução genética do cérebro. Segundo ele, nossa inclinação para acreditar num ser superior pode ser resultado da submissão animal. Ele conta que entre macacos rhesus o macho dominante caminha com a cauda e a cabeça erguidas, enquanto os dominados mantêm a cabeça e a cauda baixas, em sinal de respeito ao líder – em troca, eles têm proteção contra os inimigos e acesso a abrigo e alimento. Segundo Wilson, a tendência de se submeter a um ser superior é herança dessas ações. “O dilema humano é que evoluímos geneticamente para acreditar em Deus, não para acreditar na biologia.”

 

Essa seria uma das razões pelas quais Deus é sempre invocado quando precisamos lidar com temas etéreos (e muitas vezes polêmicos, como a bondade, a solidariedade etc.). “Afinal, se Deus for apenas uma constante física, é óbvio que ele não terá nada a dizer sobre ética, certo e errado ou qualquer outra questão moral”, diz o britânico Richard Dawkins

 

 

O radiologista Andrew Newberg e o psiquiatra Eugene D’Aquili (que morreu há 10 anos) resolveram buscar diretamente no cérebro a origem da experiência religiosa. Utilizando aparelhos de tomografia, eles revelaram as áreas mais ativadas pela meditação em 8 budistas e em um grupo de freiras franciscanas. A pesquisa, cujos resultados foram publicados no livro Why God Won’t Go Away (“Por que Deus não Vai Embora”, sem tradução no Brasil), mostrou que durante as orações havia uma diminuição da atividade no lobo parietal superior, a área do cérebro responsável pela nossa orientação de tempo e espaço, pela sensação de separação entre o corpo e o indivíduo e pela delimitação entre o “eu” e os “outros”. Ou seja, ao meditar criamos um bloqueio que provoca a sensação de unicidade típica do êxtase religioso.

 

 

Além disso, várias outras pesquisas comprovam que ter fé, independentemente de acreditar em um ou mais deuses, faz bem para o corpo e a mente, pois melhora as condições de saúde e aumenta a sensação de felicidade. A ciência ainda não conseguiu explicar se Deus criou o nosso cérebro com essa habilidade ou se foi a evolução que fez o cérebro criar esse portal para Deus. Mas nesta nova era de espiritualidade talvez isso não seja tão importante assim. O que conforta muita gente é acreditar que é possível melhorar o mundo pela fé.

“A relação do homem com o sagrado tem se mostrado um traço persistente.”
Oswaldo Giacoia Júnior, professor de história da filosofia moderna e contemporânea da Unicamp.

“A metáfora do deus geômetra deriva da velha idéia platônica de um universo dualista, em que há a necessidade de existir uma ordem superior, mas continua influenciando a ciência até hoje.”
Marcelo Gleiser, professor de física e astronomia da Faculdade de Dartmouth, nos EUA.

“Uma coisa é você tentar justificar uma fé usando argumentos científicos, outra é você descobrir uma teoria científica que pode ser compatível com a fé.”
Michael J. Behe, bioquímico e um dos principais defensores da tese do “desenho inteligente”.

“Se Deus for só uma constante física, é óbvio que ele não terá nada a dizer sobre o que é certo ou errado em questões morais.”
Richard Dawkins, zoólogo e professor da Universidade de Oxford, na Inglaterra.

A indiferença do universo

Para muitos pesquisadores, o que distingue a ciência de outras visões de mundo é exatamente sua recusa em aceitar cegamente qualquer informação e sua determinação de submeter qualquer tese a testes constantes até que novos dados possam confirmá-la ou refutá-la. Essa visão baseia-se, entre outras coisas, na obra do filósofo vienense Karl Popper, que morreu em 1994. Segundo Popper, a ciência só pode tratar de temas que resistam ao que ele chamou de “critério de falseabilidade”. Resumidamente, o papel do verdadeiro cientista é buscar, com persistência, erros em sua teoria – em vez de tentar achar dados que provem sua correção. Quanto mais genérica e exposta a falhas (ou seja, quanto mais “falseável”), menos provável ela é. Por outro lado, quanto mais resistente (menos falseável), maiores as chances de acerto, pelo menos até o próximo teste. É por isso que um grande número de estudiosos argumenta que não é papel da ciência provar a existência de Deus. “Não faz sentido alguém afirmar que, ao descobrir um mistério do Universo, está ajudando a decifrar a mente divina”, diz o zoólogo britânco Richard Dawkins. Apesar disso, ele reconhece que é fascinante encantar-se diante dos mistérios da natureza – e das limitações científicas para explicá-los. Esse sentimento foi batizado pelo físico brasileiro Marcelo Gleiser de “misticismo racional”. Em outras palavras, é uma espécie de declaração de amor pelos fenômenos naturais, que se concretiza por meio da pesquisa científica. Segundo ele, há um paradoxo por trás da incansável busca por uma ordem e um sentido no Cosmos. “Como o homem é o único ser capaz de amar, tem uma imensa dificuldade em aceitar que o Universo pode ser totalmente indiferente a ele”, afirma.

A ética num mundo sem “ele”

“Se Deus não existe, tudo é permitido.” A frase, que ficou célebre no livro Os Irmãos Karamazov, do russo Fiodor Dostoievski, resume uma das questões mais cruciais do mundo moderno: sem uma referência divina, passaríamos a viver numa espécie de vale-tudo moral? “Não necessariamente”, diz o filósofo Oswaldo Giacoia Júnior, da Unicamp. “A busca de um código de valores sempre foi uma preocupação central da filosofia, sem necessidade de uma legitimação divina.” No século 18, por exemplo, os ideais de igualdade e justiça social, aceitos hoje como uma preocupação ética, surgiram de formulações dos filósofos iluministas – que acreditavam ser possível defendê-los com base na razão, não na religião (na época, esse tema não era nada popular no Vaticano). Em meados do século 20, o francês Jean Paul Sartre, o pai do existencialismo – segundo o qual de nada adianta buscar um propósito da existência para além da vida humana –, disse que a nossa própria condição de seres que vivem em sociedade é suficiente para justificar a prática de valores solidários. E ainda hoje filósofos como o vienense Peter Singer (um dos mais ferrenhos defensores dos direitos dos animais) continuam defendendo uma série de condutas éticas baseadas na razão, não na fé. Mas será que a adoção pura e simples de uma ética sem Deus não pode nos levar a um racionalismo frio, capaz de ofuscar valores menos palpáveis, como a bondade? “A fé não se traduziu apenas em atos de paz e harmonia ao longo dos tempos”, lembra Giacoia. “Dos grandes conflitos religiosos do passado ao moderno terrorismo fundamentalista, já foram cometidas inúmeras atrocidades em nome da ética religiosa em todo o mundo.”

Para saber mais

Deus, uma Biografia – Jack Miles, Companhia das Letras, 2002

Desvendando o Arco-Íris – Richard Dawkins, Companhia das Letras, 2000

Consiliência – Edward O. Wilson, Editora Campus, 1999

O Romance da Ciência – Carl Sagan, Francisco Alves, 1982

Why God Won´t Go Away – Andrew Newberg e Eugene D·Aquili, Ballantine Books, 2002

A Caixa-Preta de Darwin – Michael Behe, Jorge Zahar Editor, 1997 

 

Alcatraz

Alcatraz

Alcatraz

 

A Ilha se tornou Prisão Federal em 1934 e tornou-se famosa por “receber” importantes visitantes permanentes, como Al capone, e foi desativada em 1963.

Diz-se que, desde que foi fechada várias aparições foram registradas na prisão. Guias turísticos e visitantes dizem ouvir ruídos de portas de metal batendo, vozes de homens, gritos e o barulho de pés correndo pelos corredores. Em 1976, um guarda noturno disse ter ouvido vozes atrás de uma porta; foi ate o local verificar e, após abri-la e iluminar com a lanterna, nada viu. Quando fechou a porta, as vozes voltaram a ser ouvidas.

Outro guarda noturno afirmou ter ouvido um ruído que parecia o de homens correndo, após o barco dos turistas ter ido embora.

Achando que alguém teria ficado para trás, foi verificar , mas nada encontrou.

Uma funcionária do local ouviu gritos vindo de uma escada e nem pensou duas vezes: saiu correndo. Disse que não teve coragem de fazer um relatório sobre o incidente porque um dia antes, todos estavam ridicularizando um funcionário que disse ter escutado vozes de homens vinda do hospital e que, quando ele foi verificar, o local estava vazio.A cela 14D também parece ser um local em que os eventos se repetem. Vários funcionários dizem ter uma sensação estranha ali; o lugar está sempre mais frio do que as demais celas, tanto que, mesmo no verão é preciso usar uma jaqueta se for ficar algum tempo lá.

No entanto, os eventos envolvendo esse local especificamente parecem ter uma história anterior. Guardas que serviram a Alcatraz na época que ainda estava ativa referem-se a um prisioneiro que foi trancando na cela 14D por alguma infração e, minutos após ter sido deixado lá, começou a berrar e dizer que uma criatura com olhos brilhantes estava presa lá com ele. Os guarda não levaram a sério, e os gritos do homem continuaram noite adentro, até que ele ficou quieto. No dia seguinte, quando inspecionaram a cela, o prisioneiro estava morto, com uma expressão terrível no rosto e com marcas de mão em torno de sua garganta. A autópsia indicou que o estrangulamento não poderia ter sido autoinfligido. Claro que foi cogitado que um dos guardas teria matado o homem mas nada foi provado.

E ai vai encarar ficar 1 noite nessa prisão e cela?

Enquanto isso

Saci-Perere

Saci Perere

Quando já esta no meio da escada Densuke ouve o telefone tocar na sala.

*Ring, Ring, Ring*

-Que droga justo agora!

Com um grande suspiro o jovem sobe de volta as escanda rapidamente e o aparelho e o leva ate sua orelha esquerda a onde diz suas palavras iniciais.

– Leviathan pode falar!

-Oi, Densuke?

– O Próprio.

-Aqui o Hao.

-Ah, Oi Shen queria mesmo falar com você.

– Na verdade eu fui falar com você, para saber se algo tem acontecido de interessante ai na Europa, porque aqui na China por incrível que pareça está tudo na santa Paz e isso me preocupa.

-Na verdade eu acho que encontrei ontem uma espécie nova de monstro e ele tinha um aparelho esquisito, mas esquece isso, porque não pergunta para a adivinha ela deve saber de alguma coisa.

-Eles eram o que.

-Parecia um Hibrido, Meio Vampiro e Meio Lobisomem um Vampisomem.

– Bom, eu gostaria de sua ajuda para saber o que está acontecendo queria que perguntasse aquela que pode adivinhar o futuro.

-Vou perguntar se ela sabe de algo, mas antes vou terminar a minha pesquisa.

A Conversa entre os dois rolava e durou horas, enquanto isso em outro local, para ser Exato no Brasil na Floresta Amazônica, uma casa estava sendo bagunçada.

Um suspiro era ouvido de longe enquanto os moradores da casa tremiam de medo em um canto.

-Hahahaha adoro fazer traquinagem, vamos tenham medo Buuu.

Rapidamente um redemoinho sai da casa em direção ao estabulo, enquanto isso uma figura levava sua mão ate sua cachola e a coçava rapidamente enquanto dizia.

-De novo não acredito, ele não leva jeito o porque disso dessa vez, se algum outro Hunter souber disso estou ferrado.

Enquanto o mini tornado se aproximava da casa um forte vento em direção contraria o jogou contra uma arvore.

-Eu Já disse Saci pare de bagunçar a casa dos outros e pregar peças, isso e constrangedor, eu lhe deixei livro e você faz isso.

-Eu gosto de aprontar.

Enquanto corria em forma de tornado para fugi uma peneira cai em cima dele e o redemoinho fica preso,e em pouco segundo e trancando em uma garrafa.

-Isso pode ser chocante para você Saci, mas eu sou um mestre em acabar com traquinagens. Além do mais não vou deixar você continuar com isso.

O Jovem traquina com muita raiva e fazendo esforço faz um tornado tentando sair da Garrafa em vão irritado ele da uma tragada mais funda em seu cachimbo.

-Não fica assim eu avisei, isso pode ser chocante para você, mas eu cumpro o que eu digo. Além do mais tenho que cuida da minha tribo e não posso deixar que os outros saibam disso, por falar nisso como estará o Densuke uma hora dessas? que inveja deve estar em um local bem frio, bom vou continuar minha ronda ate a hora do almoço, não posso perder nada.

O Jovem com a velocidade a benção do vento que sopra cura, foi andando a procura de rastro de destruição ou alguma coisa ruim, enquanto fazia sua ronda o mesmo cantarolava uma canção que era bem conhecida em todo mundo chamado Garota de Ipanema!

– Acho que isso vai ser como apanhar vento no ar, eu sou tão engraçado peno que ninguém ouviu essa porque se não iriam morrer de rir, principalmente o Densuke.

*Enquanto isso em Londre um espirro ocorre*

Tão – o que foi isso está gripado

-Não acho que um idiota piadista esta citando o meu nome, deixa para lá.

Ao continuar sua caminha pela mata o Jovem índio rapidamente encontra alguns caçadores seguindo as pegadas de um animal.

-Isso e muito ruim caçadores.

Ao observar os caçadores atrás da sua caça ele astutamente observou que eles estavam atrás de um rastro de um animal e sem muita dificuldade ele adivinhou do que se tratava…

Fantasmas na Blockbuster

Blockbuster é a maior e a mais conhecida locadora do mundo, e também a mais assombrada!

 

 

Este vídeo confirma que as alegações por parte dos empregados de uma vídeo locadora BlockBuster no México são reais. As coisas estranhas que ocorrem lá tarde da noite, incluem sensação de toques na nuca, orelhas, golpes de ar e alguns flashes de luzes.

Mesmo assim eu ainda sonho em visita-la!

A Conversau

Floresta

 

Enquanto caminhava em direção a sua residência Densuke, observar duas sombras se aproximar e rapidamente vira sua face em direção delas, e ao ver quem projetava a sombra toma um susto e sorri.

Dens- James e Gil, o que estão fazendo aqui.

James- Estamos andando e conversando, tendo um encontro.

Gil – O Que você está fazendo aqui.

Dens – Não Deveria estar em turner ou sei la o que os astros fazem.

James – Descanso e ferias e resolvi sair com minha adorável companheira e aproveitar minha filha.

Dens- Isso realmente muito bom.

James – o que está fazendo andando por aqui a essa hora da noite.

Dens – Eu tive um trabalho uma criatura a exterminar foi apenas isso.

James – Qual era a criatura dessa vez?

Dens – Acho que era um Vampisomem

Gil – o que e isso?
Dens – Meio Vampiro Meio Lobisomem acho que alguém deve estar fundindo ou criando ou fazendo sexo com essas criaturas.

Gil – Isso e possível?
Dens – Não faço a menor ideia, pode ter sido o sono e a luz do luar que me fizeram confundir as coisas, se bem que ele também soltava chamas pela a boca, ele tinha uma maquina acoplada no dente que soltava chamas e Gas.

James – deve ser tecnologia dos demônios.

Dens – Eu concordo mas eu vou procurar saber mais depois, vou mandar ela para o nosso Garoto Prodígio analisar.

B.A.S.S – E hora de nós retiramos senhor Densuke

James – quem foi esse.

Dens – Minha nova criação o sistema que ajuda a detectar criaturas místicas o B.A.S.S, ele serve de ajuda e baba também, mas ele não sabe que eu cancelei todos os meu compromisso de hoje sem falar com ele.

B.A.S.S – Você o que
Dens – Agora eu devo ir fazer umas pesquisa na minha biblioteca achar alguns livros sobre possíveis criaturas com essas características, fiquem longe do pântano e da Sereia que vive lá, vai que elas não gosta de vocês.

James – nem iremos para perto iremos namorar em um local normal

 

Dens- e me visitem eu prometo cozinhar algo para vocês 3, agora tenho que ir.

 

O jovem levantado as duas mão vai andando sobre a luz do luar em direção a uma rua sombria, e observa de longe a rua que o levaria ate a sua casa, enquanto caminha percebe que novos vizinhos chegaram. e ao abrir a porta ele observa dois jovens de aparência pálida o observar pala janela, enquanto colocar a chave na sua fechadura o Jovem olha atentamente os dois jovem e gira e entra em casa.

B.A.S.S – o que foi senhor?

Dens – Nada eu tive apenas um pressentimento interessante, mas e melhor eu ir deitar antes que eu fiquei meio Zumbi.

O Jovem se deitou e ficou rolando pela cama pensando em seu pressentimento ate o dia raiar, foi quando a luz do sol, já em seu auge tocou sua face e o fez levantar para fazer um chá.

Dens – que noite péssima, B.A.S.S ativar sistema de chamadas e rastreamento e dados.

B.A.S.S – Ativando nenhuma mensagem, ligação ou criatura mística por perto.

Dens – Bom então e hora de ir ate a minha biblioteca e começar as pesquisa.

Rapidamente ao terminar o chá, ele foi em direção a uma porta que dava acesso ao porão, puxando uma corda acendeu a luz, e foi descendo a um local com milhares de livros e colocou sua caneca na mesa e começou a olhar os títulos e os selecionar. Quando o seu telefone toca…

Antropologia Forense

 

ANTROPOLOGIA FORENSE

 


1. MEDICINA LEGAL: CONCEITOS E APLICAÇÃO

A medicina, em seu aspecto geral, é a arte ou ciência de evitar, curar ou atenuar as doenças. Pode ser assim denominado, também, o sistema medicinal. No sentido figurado, é tudo aquilo que remedeia um mal; socorro, auxílio.

O conceito fornecido pelo DJi para a Medicina Legal diz que

é o conjunto de conhecimentos médicos e paramédicos destinados servir ao Direito, cooperando na elaboração, auxiliando a interpretação e colaborando na execução dos dispositivos legais atinentes ao seu campo de ação de Medicina aplicada. A medicina legal fornece luzes para elaboração de leis relacionadas com seu estudo, coopera na execução de leis existentes e interpreta dispositivos legais de significação médica.

A Medicina Legal é a medicina a serviço das ciências jurídicas e sociais (BENFICA & VAZ, 2003). Além disso, fornece elementos para a elaboração, interpretação e execução das leis existentes, permitindo ainda, por meio da pesquisa científica, o seu aperfeiçoamento. A importância do estudo da Medicina Legal no Curso de Direito dá-se pelo fato de possibilitar a de capacitação dos futuros profissionais nas suas atividades no campo jurídico.

Possibilita, ao jurista, o conhecimento necessário à avaliação dos laudos recebidos, limitações e informações necessárias para a formulação de questões procedentes dos casos em estudo, além de como e quando solicitar esses laudos. É necessário entender, também, como acontecem as lesões corporais, as conseqüências que elas provocam, as alterações relacionadas à morte e aos fenômenos cadavéricos, além de outros conceitos diferenciais relacionados à embriaguez e ao uso de drogas, as asfixias mecânicas e suas características, os crimes sexuais e sua análise pericial, dentre outros aspectos.

A Medicina Legal é usada com grande freqüência na prática forense. As “perícias realizadas pelos médicos legistas têm um valor probante indiscutível no auxílio do direito processual pela busca da sentença justa, que tenha como fundamento a verdade dos fatos e suas circunstâncias” (MADRUGA, 2005) .

O estudo da Medicina Legal pode ser dividido em dois segmentos:

  • parte geral, onde são abordados: introdução ao estudo, conceituação, importância para o estudante de direito e de medicina, divisão, relações com outras ciências, perícias e peritos;
  • parte específica, que cuida do estudo de cada uma das suas especialidades.

Eis aqui os aspectos específicos abordados no estudo da Medicina Legal:

  • Traumatologia Forense: lesões corporais (que podem ser causadas por meios físicos (meio mais importante no mecanismo de produção das lesões); químicos (ácidos ou bases – álcalis; envenenamento; intoxicações); físico-químicos (asfixias, enforcamento, aspiração, afogamento, sufocação, confinamento, esganadura, estrangulamento, soterramento); biodinâmico; lesões especiais (decapitação, degola, esgarjamento); hemorragia; tortura (em obediência ao disposto na Lei n° 9.455, de 7 de abril de 1997) e os agentes traumáticos;
  • Toxicologia: envenenamento; intoxicações, embriaguez;
  • Antropologia Forense: identidade e identificação médico-legal;
  • Psiquiatria Forense: doenças mentais;
  • Psicologia Judiciária: psicologia dos depoimentos;
  • Sexologia Forense: erotologia; himenologia; obstetrícia forense; transtornos da sexualidade; parto e puerpério; gravidez – diagnóstico; aborto; conjunção carnal; atentado violento ao pudor;
  • Tanatologia: estudo da morte, suas causas, circunstâncias, fenômenos e repercussões jurídico-sociais; óbitos por causas não violentas; fenômenos abióticos imediatos, consecutivos e transformativos; legislação; lesões animais post-mortem; Cronotanatognose (cálculo do tempo de morte, entomologia forense);
  • Jurisprudência e documentação médico-legal: estuda as decisões dos juízes relacionadas com a Medicina Legal; documentos médico-legais (prontuário; laudo – relatório; atestado; depoimento oral; parecer; consulta);
  • Diceologia e Deontologia: versa sobre os direitos e deveres do médico, em obediência às determinações do Código de Ética Médica. Enquanto a deontologia é o ramo da ética prática que cuida dos deveres, a diceologia trata dos direitos a eles correspondentes;
  • Erro médico e odontológico: dentística; endoprótese; endodontia; implantodontia; prótese;
  • Biossegurança odontológica.

O foco principal desta pesquisa é a Antropologia Forense, que será discutida a seguir.


2. ANTROPOLOGIA FORENSE

A palavra antropologia se origina dos termos gregos anthropos (homem, ser humano) e lógos (estudo, tratado, ciência). A antropologia é uma ciência multidisciplinar, onde as várias disciplinas a ela relacionadas têm como finalidade comum descrever e analisar o homem, de acordo com as características biológicas (antropologia física) e culturais (antropologia cultural) dos grupos onde se distribui, com ênfase nas diferenças e variações entre eles, através das épocas. É, desta forma, a história natural do homem. O seu estudo interessa particularmente ao Direito, especialmente por causa das questões de identidade.

Identidade, do latim identitate, é o “conjunto de caracteres próprios e exclusivos de uma pessoa: nome, idade, estado, profissão, sexo, defeitos físicos, impressões digitais”, dentre outros aspectos, de acordo com descrição do verbete no Novo Dicionário Eletrônico Aurélio (FERREIRA, 2004) . São esses caracteres que individualizam a pessoa. Cada indivíduo ou coisa tem peculiaridades e características próprias que a distinguem de outros.

Identificar é, portanto, reconhecer a identidade de alguém ou de determinada coisa ou indivíduo que apresentam um conjunto de particularidades que o caracterizam. É determinar a origem, a natureza e as suas características.

Daí a definição de identificação como o processo utilizado para determinação da identidade de uma pessoa ou coisa, promovendo a distinção entre uma e outra. É um conjunto de diligências que buscam levantar uma identidade. “É um processo científico, que segue um protocolo, e visa uma certeza”, seguindo critérios objetivos (FJAU, online). A identificação pode ser: (a) genérica – compreendendo a determinação da espécie, raça, sexo, idade, estatura, entre outros; e, (b) específica – que corresponde a tudo aquilo que identifica, de maneira específica, o indivíduo examinado: cicatrizes, tatuagens, sinais profissionais, mutilações.

  • Identificação Médico-legal: de natureza médica, não pode prescindir, portanto, de conhecimentos médicos. Exige, portanto, conhecimentos e técnicas médico-legais, além de entendimento de ciências acessórias. Na identificação médico-legal de natureza antropológica, são estudados: (a) os ossos, os dentes e a voz; (b) a cor da pele, a estatura e a idade; (c) a idade, a estatura e o peso; (d) a cor da pele, o sexo e o peso.
  • Identidade Médico-legal: é aquela que interessa particularmente ao médico-legista e “que é determinada no vivo, no cadáver inteiro, reduzido a fragmentos ou a simples ossos, mediante processos médicos ou paramédicos, somente aplicáveis por peritos médicos” (DJi, online).
  • Identificação Policial: faz parte da antropologia e da datiloscopia. Não exige, contudo, para o seu emprego, conhecimentos médicos obrigatórios.
  • Identificação Judiciária: feita a partir de documentação que visa assegurar a fácil identificação de cada um, com recursos seguros e eficazes, de fácil aplicação e controle absoluto, (impressões digitais).

A Antropologia Forense trata da identidade e da identificação, buscando determinar os seguintes aspectos: determinação da espécie; determinação do sexo; determinação da estatura; determinação da idade; determinação da etnia; eixos e planos anatômicos; relações anatômicas; variações anatômicas; craniometria; cálculos em antropologia; identificação; e. tempo de morte, conforme Diagrama 1 abaixo. Cada item constante do Diagrama funciona como um link que, ao ser clicado juntamente com a tecla “ctlr” do teclado do computador, direciona exatamente para o ponto desejado no texto.

Diagrama 1 – Antropologia Forense

2.1 Determinação da Espécie

Também denominada de identificação genérica, a determinação da espécie pode ser realizada por diferentes processos com utilização de pelos, ossos, fator imunológico e outros.

2.1.1 Determinação da Espécie pela Análise dos Pelos

Os pelos são considerados um importante indício em uma grande variedade de crimes. Podem ser encontrados na vítima, em suas roupas, debaixo das unhas, entre os dedos, na roupa de cama, nos pentes e escovas.

A estrutura do cabelo é composta, de fora para dentro, por três planos: a cutícula ou escamas, a crosta ou córtex e a medula. Existem diferenças características entre os pelos humanos e os pelos animais, de acordo com o Quadro 1, a seguir.

 

Pelo Humano

Pelo Animal

Canal medular

Rede aérea finamente granulosa

Células medulares indivisíveis

Índice medular < 0,30

Pelos da lanugem do feto desprovidos de medula

O conteúdo aéreo, mais ou menos volumoso, é formado por vesículas

Células medulares aparentes

Índice medular > 0,50

Medula constituída por degraus nos cabelos do pelo

Substância cortical

Forma um canal grosso

Pigmento formado por granulações pequenas e homogêneas

Forma um cilindro oco, bem delgado

Pigmentos formados por granulações irregulares e maiores que as do homem

Cutícula

Escamas delgadas, pouco salientes, pequenas e bem imbricadas (superpostas)

Escamas grossas, salientes e menos imbricadas que as do homem

Quadro 1 – Diferenças entre o cabelo humano e o pelo animal

Com a análise dos pelos ou cabelos, as perícias podem indicar os seguintes aspectos:

  • diagnóstico específico;
  • lugar do corpo de onde procedem;
  • se o cabelo foi cortado, arrancado ou se caiu naturalmente;
  • idade do sujeito.;
  • sexo;
  • se procede de um ser vivo ou morto;
  • se foram tingidos ou descolorados;
  • raça;
  • se o cabelo corresponde a um indivíduo de determinada profissão;
  • traumatologia do cabelo;
  • a distância de disparo do tiro fatal, nos casos de morte por arma de fogo;
  • a possível ocorrência de envenenamento;
  • o índice escamoso do cabelo em estudo;
  • o grupo sanguíneo;
  • Se o cabelo é são ou sofre de alguma doença que permita sua tipificação;
  • existência de traços de elementos inorgânicos metálicos;
  • a realização de ensaios serológicos que permitam identificar o fenótipo de isoenzimas para individualizar o cabelo no estudo.

2.1.2 Determinação da Espécie pelos Ossos

O estudo dos ossos pode fornecer informações sobre a idade, como no caso das calcificações das sinostoses cranianas, assim chamadas as junções dos ossos do crânio, que se completam por volta dos 60 anos. Além disso, os ossos do crânio também podem indicar o sexo e raça e os ossos da bacia pélvica, o sexo.

A determinação da espécie pelos ossos é feita de acordo com os seguintes fatores:

  • aspecto morfológico total;
  • aspecto radiográfico total;
  • forma das superfícies articulares;
  • imunológico;
  • histológico.

O tecido ósseo compacto, além dos canalículos, é percorrido por um conjunto de canais por onde passam os nervos e os vasos sangüíneos denominados de canais de Volkmann e canais de Havers (Figura 1). Os canais de Volkmann partem da superfície do osso (interna ou externa), em uma trajetória perpendicular em relação ao eixo maior do osso e se comunicam com os canais de Havers que percorrem o osso em sentido longitudinal e podem comunicar-se entre si por projeções laterais. Ao redor de cada canal de Havers, são encontradas várias lamelas concêntricas de substância intercelular e de células ósseas. Cada conjunto formado pelo canal central de Havers e pelas lamelas concêntricas é denominado de sistema de Havers ou sistema haversiano.

Figura 1 – Estrutura do tecido ósseo

Tecidos que formam o esqueleto

Os canais de Havers fornecem as características de diferenciação entre os homens e os animais.

 

Humano

Animal

Havers forma

oval

circular

Havers diâmetro

30 a 150 micras

20 a 25 (< 100 micras)

Havers densidade

8 a 10/mm2

13 a 55/mm2

Havers direção

paralelo ao eixo longitudinal

inclinado ao eixo longitudinal

Tecido laminar ósseo

raro

freqüente

Índice medular (*)

0,45

feto = 0,15 a 0,48

> 0,5 (até 0,77)

Som à percussão

abafado

metálico

Peso/Densidade

menor

maior

 

Quadro 2 – Diferenças entre os ossos humanos e os ossos de animal

(*) Índice medular = Diâmetro mínimo do conduto medular / Diâmetro diafisário mínimo.

2.2. Determinação do Sexo

A identificação do sexo pode ser feita por meio dos aspectos:

  • cromossomial – que é definido pela avaliação dos cromossomos sexuais;
  • gonadal – no sexo masculino caracterizado pelos testículos e no feminino pelos ovários;
  • cromático – por meio dos corpúsculos de Barr que se encontram dentro das células femininas;
  • genitália interna – desenvolvimento dos ductos de Wolf e ductos de Muller;
  • genitália externa – pênis e escroto X vulva, vagina e mamas;
  • jurídico – designado no registro civil ou pela autoridade legal;
  • de identificação ou psíquico ou comportamental – é aquele cuja identificação o indivíduo faz de si mesmo (também é chamado de sexo moral).

Além disso, o sexo pode ser determinado ainda pelos seguintes aspectos, conforme dados constantes dos Quadros 3, 4 e 5, a seguir.

a. Pela observação da bacia pélvica que “é a melhor estrutura para fazer diagnóstico diferencial de sexo” (VANRELL & CAMPOS):

Aspecto

Homem

Mulher

Estreito superior

Andróide

Ginecóide

Ângulo subpubiano

Fechado < 70

Aberto >80

Chanfradura isquiática

Estreita

Larga

Buraco obturador

Ovalar

Triangular

Crista ilíaca

S bem pronunciado

S discreto

Largura do acetábulo

> 45 mm

< 45 mm

Asa ilíacas

Altas, verticais

Baixas, horizontais

Quadro 3 – Determinação do sexo pelo aspecto da bacia

A bacia tem grande valia no processo de determinação do sexo, pois a mulher tem a bacia mais larga e apresenta maiores diâmetros transversais;

b. Pela observação do crânio (segunda melhor estrutura para diagnóstico do diferencial do sexo, segundo Vanrell & Campos):

Aspecto

Homem

Mulher

Aparência

Grosseira

Delicada

Glabela

Rugosa

Plana

Arcos supra-orbitários

Salientes

Discretos

Bordos Orbitários

Arredondados

Cortantes

Contorno frontal

Inclinado

Elevado

Processos mastóideos

Grandes e rugosos

Pequenos e lisos

Côndilos occipitais

Longos e delgados

Curtos e grossos

Inion

Proeminente

Discreto

Linhas nucais

Rugosas

Planas

Mento

Quadrado

Pontiagudo

Quadro 4 – Determinação do sexo pelo aspecto do crânio

Como se pode observar na figura 2, o crânio feminino apresenta a fronte mais vertical e articulação fronte nasal mais curva.

Figura 2 – Diferenças entre o crânio feminino e o masculino

c. Pela observação dos fragmentos ósseos:

 

Medida

Homem

Mulher

Cabeça do úmero

>40 mm

<35 mm

Cabeça do rádio

>20 mm

<20 mm

Cabeça do fêmur

>45 mm

<40 mm

Diáfise do fêmur

>31 mm

<27 mm

Largura do Atlas

>73 mm

<72 mm

Calcificações costais

Periférica

Central

Quadro 5 – Determinação do sexo pelas medidas dos fragmentos ósseos

A determinação do sexo pode ser feita, ainda, pela averiguação dos seguintes aspectos: largura superior do sacro, comprimento e largura da 1ª vértebra sacra; diâmetro vertical e transverso da cabeça do fêmur; distância ilíaca antero-superior/tubérculo púbico; diâmetro vertical do acetábulo; incisura isquiática maior (corda e profundidade); e, diâmetros condílicos e do forame magno [o índice dos diâmetros do forame magno – buraco occipital – é obtido pela relação entre a sua largura (distância latero-lateral) e o seu comprimento máximo (distância antero-posterior)]. 


2.3 Determinação da Estatura

Existem diferentes procedimentos de estimativa da estatura (que depende da raça, da idade, do sexo e do desenvolvimento do indivíduo). Não existe, porém, nenhuma fórmula universal. Dentre os procedimentos adotados para a determinação da estatura, está a Tabela de Trotter & Gleser, onde a estimativa da altura é feita partir da medida dos ossos mais longos do corpo – fêmur e tíbia. Alguns legistas brasileiros condenam o método, afirmando que não se pode utilizar, em brasileiros, uma tabela destinada a outros povos. Esse processo de medição indireta, por meio do fêmur e da tíbia, costuma ser utilizado nos estudos arqueológicos ou quando há ausência de partes do esqueleto.

HOMENS

Caucasóides Negróides
3,08 * úmero + 61,41 3,26 * úmero + 62,10
3,78 * rádio + 79,01 3,42 * rádio + 81,56
3,70 * ulna + 74,05 3,26 * ulna + 79,29
2,38 * fêmur + 61,41 2,11 * fêmur + 70,35
2,52 * tíbia + 78,62 2,19 * tíbia + 86,02
2,68 * fíbula + 71,78 2,19 * fíbula + 86,02
Mongolóides “Mexicanos”
2,68 * úmero + 83,19 2,92 * úmero + 73,94
3,54 * rádio + 82,00 3,55 * rádio + 80,71
3,48 * ulna + 77,45 3,56 * ulna + 74,56
2,15 * fêmur + 72,57 2,44 * fêmur + 58,67
2,39 * tíbia + 81,45 2,36 * tíbia + 80,62
2,40 * fíbula + 80,56 2,50 * fíbula + 75,44

MULHERES

Caucasóides Negróides
3,36 * úmero + 57,97 3,08 * úmero + 64,67
4,74 * rádio + 54,93 3,67 * rádio + 64,67
4,27 * ulna + 57,76 3,31 * ulna + 75,38
2,47 * fêmur + 54,10 2,28 * fêmur + 59,76
2,90 * tíbia + 61,53 2,45 * tíbia + 72,65
2,93 * fíbula + 59,61 2,45 * fíbula + 72,65

Quadro 6 – Tabela de Trotter & Gleser

Um caso famoso, no Brasil, que demonstra a importância da correta determinação da altura foi o do assassinato(?) de Paulo César Farias (o PC) e sua namorada, Suzana Marcolino. A primeira informação do legisla Badan Palhares, em resposta a uma indagação da promotora Failde Mendonça, foi de que Susana media 1,67m, dado que sustentava a tese de suicídio. A medida não constava do primeiro laudo emitido. Estando incorreta a estatura, consequentemente todo o processo estaria também, “a começar pela trajetória do tiro e por sua projeção em relação à parede trespassada pela bala” (CONTI, 2000). Pois, se a namorada de PC não tivesse a altura defendida pelo legista, a tese do suicídio estaria comprometida. A altura de Suzana não constava no primeiro laudo. Os legistas Daniel Muñoz e Domingos Tochetto, após a exumação do cadáver de Suzana, apresentaram um laudo onde a altura informada era de 1,57 m, ou seja dez centímetros menos que a informada por Badan, o que definitivamente, pela trajetória da bala, impossibilitaria a hipótese de que ela havia atirado em PC por ser mais baixa que ele (que media 1,63m).

A determinação da estatura pode ser feita ainda de acordo com a Tabela de Orfila, Fórmula de Carrea e Tabela de Etienne Rollet.

A figura 3 demonstra o esquema do traçado do “arco” e da “corda” entre a face mesial do primeiro incisivo inferior e a face distal do canino inferior do mesmo lado, possibilita efetuar as medições necessárias para o cálculo da estatura de acordo com a fórmula de Carrea (CAMPOS).

Figura 3 – Esquema do traçado do “arco” e da “corda”

A Tabela de Etienne Rollet fornece a relação entre a estatura de homens com as medidas dos membros inferiores e superiores do esqueleto

Estatura
(cm)
Membro Inferior Membro Superior
Fêmur Tíbia Fíbula Úmero Rádio Ulna
152 41,5 33,4 32,9 29,8 22,3 23,3
154 42,1 33,8 33,3 30,2 22,6 23,7
156 42,6 34,2 33,8 30,7 22,8 24,0
158 43,1 34,8 34,3 31,3 23,1 24,4
160 43,7 35,2 34,8 31,5 23,4 24,8
162 44,2 35,7 35,2 31,9 23,6 25,2
164 44,8 36,1 35,7 32,7 23,9 25,5
166 45,3 36,6 36,2 32,8 24,2 25,9
168 45,8 36,9 36,6 33,1 24,4 26,1
170 46,2 37,3 36,9 33,5 24,6 26,4
172 46,7 37,6 37,3 33,8 24,9 26,6
174 47,2 38,0 37,7 34,2 25,1 26,9
176 47,7 38,3 38,0 34,5 25,3 27,1
178 48,1 38,6 38,4 34,8 25,5 27,3
180 48,6 39,0 38,8 35,2 25,8 27,6

 

Tabela 1 – Tabela de Etienne Rollet (1888)

2.4 Determinação da Idade

A determinação da idade pode ser feita de acordo com os fatores constantes dos quadros 6, 7, 8 e 9 , a seguir.

Característica

Idade

Desaparecimento das estrias juvenis, epífises anulares intimamente aderidas 25 a 35 anos
Bordos com osteófitos 35 a 40 anos
Bicos de papagaios 40 a 50 anos
Sindesmófitos acima de 50

 

Quadro 7 – Idade pelas superfícies dos corpos vertebrais  

Característica

Idade

Sulcos e ressaltos amplos 18 a 19 anos
Aparecimento do bordo posterior, sulcos e ressaltos menos amplos 22 a 24 anos
Delimitação das extremidades 25 a 30 anos
Aspecto granular da superfície, delimitação do bordo anterior 30 a 35 anos
Ossificação ligamentar 36 a 39 anos
Superfície inativa 40 a 44 anos
Formação de lábios nos bordos 45 a 50
Ossificações erráticas, rarefações ósseas 50 ou mais

Hunters

Ludvika

Ludvika Church

 

Cornualha 04:00 AM, Um vulto e avistado saltando de Galho em Galho, enquanto um grito é ouvido, ecoando por toda a floresta.
– Socorro me solta seu idiota, alguém me salva.
-Cale-se eu vou te devorar.
-Socorro ai meu deus, por favor não, alguém me ajude.
Ao continuar pulando e adentrado na densa floresta um vulto se opem na frente dos dois.
-Quem e você, o que deseja?
O Vulto vestido uma capa de cor azul-celeste e um capuz, não profere uma só palavra apenas fica parado impedindo á passagem da criatura.
-Saia do meu Caminho.
O Jovem de capa azul, apenas levanta um braço e sacando uma besta que rapidamente  dispara em direção a figura sombria. A flecha disparada atinge com muita precisão o ombro da criatura, ocasionando  assim a soltura  da jovem que ele carregava.
-Ahhhh.
Em um  movimento  rápido  o jovem desce do Galho e pega a jovem antes que ela atinja o chão com velocidade é força para se machucar.
-Obrigada!

O Jovem continua sem proferir uma palavra  apenas encarando a figura sombria.
-Maldito, não vai falar nada?
O Jovem esticando os ambos os braços  no ar faz aparecer duas espada do nada, dando um grande salto volta a ficar frente a frente com criatura que o encara fixamente.
-Não preciso dizer nada a quem já está destinando a morre.
-Desgraçado!!!
Abrindo sua boca ao máximo a criatura agora mostrava sua verdadeira face que se parecia com uma fusão vampiro com pernas de lobisomem, dando um grande impulso para trás ele solta chamas de sua boca.
-Morra maldito!
Assim queimando grande parte da floresta o demônio vampiro, sorri confiante que tinha eliminado o jovem.
-Para onde está olhando?
O Jovem reaparecer atrás dele é  brandando suas duas espadas faz um movimento em forma de X e corta grande parte de suas costas.
– Corte de Cruz!
Ao terminar de proferir essas palavras o demônio cai no chão e se levantar rapidamente,  fugindo para bem longe.
-Tsc, covarde.
Se movendo velozmente já ele já avista á saída da floresta o demônio, sorri mais uma vez.
-Escapei.
Ao olhar atentamente a sua frente, ele observar mais uma vez o jovem a sua frente com suas duas espadas, sendo iluminado pela luz do luar.
-Porque demorou tanto? Achei que tinha se perdido!  escute bem ser inferior, eu nunca vou deixar minha preza escapar, eu lhe disse que iria morrer hoje seu demonio de quinta categoria.
Correndo em sua direção  o jovem faz um movimento circular e para em cima do demônio, e velozmente da um giro de 360° é fatia  o demônio fazendo assim sangue espirrar para todo lado e sua cabeça rolar no chão ate a sua encosta na sua perna.
– Kenbu no Ring.
Ao terminar esse golpe o jovem cai apoiado apenas no seu pé esquerdo, coberto de sangue.
-Eu disse que estava destinando a morrer, uma preza não deve dizer nada. Apenas aceitar o seu destino.
Ao virar de costa para sair da floresta, o jovem se depara com uma presença, era a moça que acabara de salvar.
-Muito Obrigada, Muito Obrigada mesma, você e um Anjo que deus mandou, qual o seu nome?
-Eu não sou um Anjo é se deus existe sou a ultima pessoa que ele enviaria, o meu nome não tem importancia, vá em segurança para a casa e tenha cuidado.
-Espere o que você é?
– Eu sou a escuridão mais profunda que as trevas, sou a luz que reluz mais forte que a justiça, sou aquele que protege os humanos de qualquer criatura mística sou um Demom Hunter.
O jovem desaparece, enquanto na entrada da cidade 2 Jovem chegam para começar uma vida nova.
-Parece uma boa cidade
– A Velha Londres, não existe nada melhor.
-Eu concordo.
-Vamos nós divertir aqui.
-Sem diversão.
-Já vai amanhecer temos que ir rápido buscar a nossa proteção.
Um celular toca em algum local do mundo.
-Saria, como vai ai em Ludvika?
– e você Densuke? porque está me ligando a essa hora?
– Acabei de eliminar uma criatura bem estranha ela não parecia ser uma daquelas que saíram pela porta.
-Eu entendo, tem aparecidos umas criaturas que não são normais, não sabia que existiam tantas criaturas místicas assim.
– Ele não estava na minha lista, deve ser obra de fusão mágica druidismo ou deveria estar com muito sono é não conseguir conhecer ele.
– Só você mesmo, mas o que está te incomodando.
– Na verdade o que me perturba são as visões que um de nós acabou tendo no Brasil.
– Quais?
-Parece que a vampiros e Demônios se reunindo para tentar descobrir como virar humanos.
– o que tem de errado nisso?
– Na verdade os vampiros odeiam e sentem nojo dos humanos, porque iriam querer virar nossa especie? o mesmo vale para os demônios, mas claro que pode ser apenas visões e piada de um brincalhão brasileiro.
-Para isso me ligou informações?
– Achei que os animais tivessem te dito algo ou soubesse de algo.
-Nada.
-Obrigado
-Espere temos que falar sobre a Cyn…
O Telefone fica mudo e desliga.
-Tu, Tu, Tu
– Não pode fugir para sempre.
-Desfazer Hunter Mode.
Ao dizer essas palavras a capa e a roupa que o envolvia desaparecem e ele fica com sua roupa normais, um sobretudo e uma calça comprida, Luvas e uma camiseta Polo.
-Não tem mais nenhum perigo, melhor me certificar, Ativar modo de rastreamento e Perigo B.A.S.S
-Bom Dia Senhor Densuke, deseja alguma coisa?
-Faça um rastreamento de perimetro para ver se sente alguma coisa.
De repente um visor aparece em frente ao olho esquerdo formando um monóculo, a única diferença para a lente e que em vez de ser esferica essa era quadrada.
-Nada tudo está em ordem.
-Obrigado então posso voltar para a casa, a sim B.A.S.S, quase ia me esquecendo pode ligar para o Shen Nong?
-Não, porque está tarde você deve dormi além do mais não deveria incomodar o Senhor Hao a essa hora.
Um suspiro sai da boca de Densuke, que eleva a sua mão direita ate sua testa enquanto balança de modo negativo é dando um leve sorriso.
-Por que eu criei uma coisa com personalidade própria e que fala é me da ordens, tudo bem você ganhou dessa vez, vamos voltar para a casa.

Saindo da floresta o jovem caminha lentamente pelas ruas da cidade olhando desatento para o alto falando.
-As estrelas são lindas, nada mudou tudo parece calmo, se parece com 3 anos atrás.
Distraído o jovem esbara em 2 figuras eh logo……

A Colônia Perdida de Raleigh

 

 

 

 

Mostra a área da ilha de Roanoke, incluindo Croatan, Roanoke e a enseada de Pamlico

 

  • A postagem é parte traduzida e resumida do livro “A Colônia Perdida de Sir. Walter Raleigh” que aos poucos pretendo colocar no site. Todas as partes anteriores até esta correspondem ao capítulo I, páginas 5 a 12 do livro. Seguindo com a estória…

A partir da história do governador White, é evidente que Croatan estava situada a sul da Ilha de Roanoke e ao longo da costa, porque os veleiros aportavam lá vindo do mar aberto.
É provável que a ilha mencionada esteja dentro do Condado de Carteret no presente.  Ela é vista nos mapas mais antigos, datados de 1666. Em um mapa publicado pelo ordem dos Lordes Proprietários em 1671, a península dentro do condado de  Dare é chamado Croatan.  O nome da ilha ocupada
pela tribo amiga era Croatoan, enquanto outras localidades ao redor são
chamado Croatan.
A diferença entre os dois nomes que não podemos explicar, possivelmente só a forma de pronunciar é diferente.  Devemos lembrar que os ingleses deram esse nome à tribo, que provavelmente era de origem cherokee .
Mas nada confirma que eles viviam no local, aparantemente qualquer tribo ficava lá para caçar e pescar. A palavra escrita no tronco, deu a entender a White que eles tinham se dirigido para lá. Como ele disse:  “Manteo nasceu lá e os selvagens(1) da ilha são nossos amigos.”
Segundo o mapa Scrocter de localidades da Carolina do Norte, a distância de Ilha de Roanoke para Croatan é de cerca de sessenta e cinco milhas em uma linha direta a partir da enseada de Pamlico.
Para se chegar Croatan por mar a distância era grande e os navios tinham de passar pelo cabo Hatteras, perigoso para a navegação.  Esta ilha era chamada de “Ilha do Meu Senhor Almirante”, por Mestre Ralf Lane, em sua carta a M. Hakluyt.
Havia um entedimento entre White e os colonos de que a ilha de Croatan estava a cinquenta milhas de Roanoke, se esse entendimento era verdade, então os colonos estavam se preparando mover-se em território hostil, para a região a oeste de Roanoke, povoada de tribos inimigas.
Mas para que os índios iriam levar os colonos dentro de território hostil se esse lugar não era sua aldeia apenas uma estação de caça e pesca?
Na verdade, o fato deles dizerem “cinquenta milhas daqui” demonstra que sim, havia um lugar onde eles deveriam ficar com mais frequência. Esse ponto fica na região do chamada de Secotan, entre os rios Keuse e  Pamlico e que era ocupada por uma tribo chamada Mandoags ou Doegs(1)

The Demon Hunter

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Bom está na hora de começar o meu mais novo Livros, aqui vocês vão conhecer um pouco de cada personagem.

Codinome: Ofiúco

Nome: Syaoran Li

Cor Favorita: Verde

Signo: Virgem

Elemento: Fogo, água, ar, sombra, luz, terra, trovão, tempo e espaço.

Comida Favorita: Carne

Traço Marcante: Sua imposição

Idade: 60+

Etnia Chinesa:

Nascimento: ?????

Religião: Taoista

 

O Primeiro Demon Hunter e também o mais poderoso de todos os hunters, eles mesmo já não caça por motivo de idades? mas sua presença ainda imponente e sentida por todos, dizem que apenas com um olhar e capaz de dominar uma situação e paralisar demônios e humanos.

Codinome: Libra

Nome: Shao Hao

Cor Favorita: Vermelha

Flor preferida: Lotus

Elemento: Luz e Sombra

Etnia: Chinesa

Local de Nascimento: Beijing

Comida que odeia: Mochi

Comida Favorita: Pato ao Molho agridoce.

Signo: Libra

Idade: 25

Religião: Budista e Taoista.

Traço Marcante: Sua agilidade, resistência e seriedade.

Treinado desde sua infância por monges Shaolins, talvez seja o personagem com a infância mais vaga, comparado aos outros, ele é perito com todo os tipos de armas, manejado de modo perfeito. Também mestre em 3 artes marciais, Karater, Wunshuu, estilo Jet Kune Doo, e Kendo, tem uma alta resistência a dor, possui alta agilidade e resistência física é chamado pelos outros Hunters de Maquina de Luta , tem um ar Anti-Social não se dando bem com os outros Hunters por causa da sua seriedade, apenas se dá bem com Densuke, que chama Hao de Shen Nong.

 

 Codinome: Sagitário 

Nome: Densuke Asakura Leviathan

Cor Favorita: Azul

Flor: Sakura

Elemento: água e Gelo

Etnia: Japonesa

Comida Favorita: Batata e Berinjela

Local de Nascimento: Kyoto

Etnia: Japonesa

Signo: Sagitário.

Idade:23

Religião: “Ateísta” e Xintoísta.

Traço marcante: Possui um vasto conhecimento, tranquilidade e reflexo.

descendente da tradicional família Asakura, que tem um templo localizado no coração de Kyoto foi treinado desde de sua infância na arte do Wunshu Ryakoukken e Pa Kung Sheng Chuan, também e mestre em Ninjutsu e Taekwondo, ele e exímio com Adagas, Kunais, Shurikens, no entanto sua arma favorita são suas duas Kodachis que as chamam Yuki no Shi e Mungetsu no Jinsei. Seu ponto forte são suas pernas foi um prodígio na luta e nós estudo se formando aos 16 anos e tirando o seu phd em Antropologia Forense, se mudou para Londre a onde vive atualmente, possui vasto conhecimento sobre vários assuntos é sempre visto dando aula ou com um livro na mão está estudando o estilo Pa Chi Chuan, alguns o chamam de “contra-posto de Hao”, seu Apelido e Densuke-Chan.

Codinome: Peixes
Nome:Saria Zeetembeurg
Cor Favorita: Rosa
Comida Favorita: Salsicha com Espinafre
Etnia: Suéca
Local de Nascimento: Ludvika
Signo: Aquario
Idade: 27
Religião: “Ateia”
Elemento: Animais e Animais
Flor: Edwails
Traço Marcante: Está sempre de bom Humor é ter um animal ao seu lado.

E a Hunter mais normal dentre todas elas, não possuiu um estilo de luta próprio a mesma nem sequer lutar, quando ela vai partir  para uma batalha  ela costuma chamar os animais da região com o seu traje, ela pode conversar e entender os animais. e chamada de Jane

Codinome: Leão
Nome: James Catchpole
Cor Favorita: Marrom 
Comida Favorita: Comida da Cornualha
Etnia: Britânica
Local de Nascimento: Cornualha
Signo: Leão
Idade: 28
Religião: Religioso
Elemento: Terra e Areia
Flor: Lis 
Traço Marcante: Sua voz, olhos e tranqulidade e para as meninas aparencia

O Hunter mais normal de todos tem uma vida agitada  viajado pelo mundo, por isso foi lhe dado o Apelido de Demom Hunter errante, não tem um estilo particular de luta, apenas luta. talvez pareça um pouco o boxe, ele também não luta mais prefere evitar o confronto com as criaturas misticas depois que sua filha nasceu, e juntado com a Hunter Gil, dizem que sua voz e capaz de acalmar criaturas místicas e humanos.

 

Codinome: Virgem
Nome:Gil Temperance
Cor Favorita: Dourada
Comida Favorita: Comida que fazem
Etnia: Indiana
Local de Nascimento: India
Signo: Virgem
Idade: 33
Religião: Indiana e Cristã
Elemento: Luz e Ar
Flor: Rosas vermelhas
Traço Marcante: Seus cabelos, além de sua beleza notória.

E uma das Demom Hunters mais bondosas e incrivelmente temperamental que já existiu, Já não caça mais desde o seu “casamento” com o James e sua filha, mas quando sua família e filha estão em perigo coloca o que sabe em ação, o seu humor e variante assim com o seu poder, seu poder ficar mais forte ou fraco dependendo do seu humor e chamada de protetora

 

Codinome: Aquario
Nome: Bêne Andirá
Cor Favorita: Branca
Comida Favorita: Açai
Etnia: Brasileira
Local de Nascimento: Amazonas
Signo: Aquario
Idade: 20
Religião: Natureza e Tupa
Elemento: Vento e Trovão
Flor: Guarana
Traço Marcante: Piadas Infames, Bom Humor, sua energia e conexão com a Natureza.

 

Nascido na tribo dos Karai, ele sempre sonha e esta querendo ajudar o Planeta e a floresta e os humanos a recuperar o seu equilíbrio, não gosta de local pesado e mau humor, sempre conta uma piada que sempre parece infame, adora locais frio e tomar banho de rio ou chuva, gostaria de controlar a água, mas também adora o vento e sua brisa, tem um vasto conhecimento de ervas é medicina natural, ele e chamado por todos de medico da selva

 

Codinome: Gemeos
Nome: Cynthia de Chattoux
Cor Favorita: Purpura 
Comida Favorita: Escargot
Etnia: Francesa
Local de Nascimento: Paris
Signo: Aries
Idade: 24
Religião: Cristã
Elemento: Gravidade e eletromagnetismo 
Flor: Orquidias 
Traço Marcante: Sacarmos, Força e ironia

E Uma das Demom Hunters “especiais” escolhida a dedo pelo mestre, por uma ás na esgrima, também domina o Judo, sabendo sub-julgar o seus oponentes, ela adora comer bem e está sempre que pode treinando esgrima para se aprimorar cada vez mais, tem um relacionamento com Densuke e conhecida como a Dama de Ferro, por ser muito forte é não demostrar os seus sentimentos.

 

Codinome: Cancer
Nome: David Harrison
Cor Favorita: Roxa
Comida Favorita: Hamburgue
Etnia: Estados Unidense
Local de Nascimento: Texas
Signo: Virgem
Idade: 20 
Religião: Luterana/ Protestante
Elemento: Fogo e Madeira
Flor: Nenhuma
Traço Marcante: Orgulho, egocentrismo e distração

O Hunter mais curioso de todos está sempre falando de si mesmo ou então dizendo como e poderoso o seu País, não está na forma física ideal dos outros Hunters, mas adora comer Hamburgue e outras coisas, é um ótimo portador de armas de fogo, tem um Mira incrível, pode acerta com uma arma uma maça a 50 metros é chamado de “Bang-Bang”.

 

Codinome: Capricórnio 
Nome: Daisy Salvatori
Cor Favorita: Amarelo
Comida Favorita: Pizza
Etnia: Italiana
Local de Nascimento: Roma
Signo: Capricórnio 
Idade: 25
Religião: Agnóstica
Elemento: Metal e Terra
Flor: Rosas Brancas
Traço Marcante: Impulsiva, Agressiva e maniaca por forja

E a Hunter mais impulsa de todas, ela ataca o inimigo sem pensar ou bolar estratégia, e uma mestra em forjar todo o tipo de arma, um exímia lanceira, pode atravessar uma pedra com sua lança, está sempre a procura de matéria prima para fazer armas, ela tem o sonho de ser maior e melhor forjadora do mundo e forja a arma perfeita, por isso procura o metal mais raro do mundo. Seu apelido é “Mestra das Armas”

 

Codinome: Aries
Nome: Kyle Aldrige
Cor Favorita: Cinza
Comida Favorita: Sorbet
Etnia: Australiana
Local de Nascimento: Sydney
Signo: Aries
Idade: 14
Religião: Tecnologia e E.T’s
Elemento: Rocha e Metal
Flor: Visgo
Traço Marcante: Está sempre antenado das ultimas da tecnologia, anda sempre com um computador na mão, adora criar tecnologia.

O Mais novo de todos os Hunters e chamado de o Prodígio da caça, e muito esperto conhece tudo sobre tecnologia, responsável por criar todas as tecnologia que os Hunters usam em suas caçadas ou roupas, um ás do computador não fica um minuto sem mexer no computador, seu apelido e “Tecno-Boy”

 

Codinome: Escorpião
Nome: Mara Mast
Cor Favorita: Oliva
Comida Favorita: Feijão
Etnia: Africana
Local de Nascimento: Congo
Signo: Gemeos
Idade:24
Religião: ????
Elemento: Planta é Vento
Flor: Flor do deserto
Traço Marcante: Sobrevivência, Armadilhas e Caçadora

 

E a Hunter com mais Habilidosa, ela e expert em fazer armadilha seja para pegar animais como homens, criaturas místicas, não importa ela também sabe se virar em qualquer ambiente podendo sobreviver e uma caçadora nata assim que começa a ir atrás de um presa não para ate encontra-la e caça-la. Por ser tão habilidosa em fazer armadilha ganhou o apelido de Trap Womam

Codinome: Touro
Nome: Hitler Schenneider
Cor Favorita: Navy
Comida Favorita: Strudel
Etnia: Alemã
Local de Nascimento:  Hanover
Signo: aries
Idade: 27
Religião: Católica
Elemento: Matéria Escura e Terra
Flor: Edwails
Traço Marcante: Seu bom Humor, está sempre fazendo bons discursos, adora ajudar

 

E o Hunter do povo, faz caridade e gosta de ajudar as pessoas, caça os demônio de forma eximia e exemplar, e o demom hunter que adora ajudar e sempre está tentando melhorar, ele gosta de usar Luta Greco Romana como arma e vencer os Demonios usando escuridão e a matérias escura. Possívelmente seria o Demom Hunter mais que seria considerado um deidade.

O mosteiro de Satanás

O Mosteiro de Satanás

1952, quinta feira, dia 23 de dezembro. Leonel sai de casa para passar o natal com a família no Rio de Janeiro. Nas estradas mineiras chovia como ele nunca tinha visto antes. Sozinho no carro Leonel sentiu um calafrio como se estivesse prestes a morrer. Na mesma hora ele parou o carro. Começou a sentir febre e a suar frio. Na estrada não passava um veículo e a chuva tinha apertado mais. Quase cego com a tempestade Leonel avista uma luminosidade não muito longe dali. Caminhando com dificuldade o pobre homem chega até o portão do queparecia ser um mosteiro franciscano . Ele bate na porta e grita por ajuda mas desmaia antes dela chegar.

Leonel acorda com muita dor de cabeça em um quarto escuro. Ele estava deitado numa cama simples e pela janela podia ver que a chuva não havia reduzido. Quando tentou levantar-se da cama a porta se abre e um homem alto vestido de monge entra no quarto. “Você deve deixar o mosteiro imediatamente.” falou, com uma voz preocupada. “Estou doente, não podem me mandar embora deste jeito, por favor deixe-me ficar.”, agonizou Leonel quase chorando. O monge não disse mais nada e se retirou do recinto. Preocupado em ter que ir embora Leonel se levanta e sai do quarto sorrateiramente. O lugar mais parecia um calabouço medieval. O coitado não sabia o que fazer. Por instinto Leonel  desce as escadas da masmorra. Uma voz o chama. Ela vem de uma cela, a porta está trancada e pela pequena grade um homem magro de cavanhaque conversa com Leonel. “Amigo, você precisa me ajudar. Esses monges me prenderam aqui e me torturam quase diariamente. E eles farão isso com você também se não fugirmos logo. Por fa…”Antes do sujeito concluir o monge alto grita com Leonel. “Saia daí!!!” agarrando-o pelo braço o monge arrasta o enfermo rapaz escada acima. O pobre Leonel não tinha forças para reagir e foi levado facilmente.

Já em uma sala gigantesca repleta de monges Leonel se vê como um réu sendo julgado. O franciscano que parecia o líder falou. “Rapaz, você deve ir embora imediatamente. Foi um erro nosso tê-lo deixado entrar aqui. Sabemos do seu estado de saúde mas não podemos deixá-lo ficar”. Leonel mal ouviu o homem e desmaiou novamente. O infeliz viajante acorda mais uma vez na masmorra.

A porta do quarto estava aberta e Leonel sai a procura do homem que estava preso no andar de baixo. Sem vigília, ele consegue chegar até a cela do magrelo. Mal se aproxima e Leonel é surpreendido com o sujeito na pequena grade já pedindo ajuda. “Por favor, me tire daqui. Eles vão nos torturar, eles são de uma seita maligna. São adoradores de Satanás.” Tremendo como uma vara verde em dia de chuva, Leonel corre atéum pequeno depósito em busca de uma ferramenta capaz de abrir a cela. Minutos depois ele retorna com um imenso pé de cabra.

Com um pouco de esforço a porta é arrombada. O sujeito magro sai correndo da cela e rindo como se uma piada hilária tivesse acabada de ter sido contada. Sem saber do que se tratava, Leonel corre também, mas dá de cara com um monge de quase dois metros de altura. “ O que você acaba de fazer, maldito?!” Rugiu o franciscano. “Me solte! Me solte seu filho de Satanás!” Gritava Leonel tentando se soltar do agarrão  do monge. Com um olhar de temor e raiva o homem alto encara o pobre Leonel… “Você não sabe o que fez… sua vida está condenada agora. Você acaba de libertar o próprio Satanás. E ele fará de você o seu servo predileto. Sua alma será dele”. Logo após o monge ter terminado de falar Leonel dá um grito de pavor… seu último grito de pavor. Naquele instante o pobre e inocente viajante acaba de ter um fulminante ataque cardíaco que levou sua alma literalmente para  os quintos dos Infernos, ao lado do, agora, seu eterno mestre, Satanás.