Arquivo de Março, 2012

O Boto

Em uma cidade as margens do Rio Jarí, hoje em dia perdida do mapa, a historia de uma mulher jovem que avia a pouco se casado com um homem um pouco mais velho que ela. Por ser jovem Tinha muitos sonhos e o seu maior desejo era ser mãe. Queria ter um filho o mais rápido possível, mas não engravidava de seu marido, então obcecada pelo seu sonho e sem conseguir resultados, começou a ofender seu marido, o chamando de Frouxo e outra palavras, enfim dizendo que o problema era com ele, ele era que não podia ter filhos. Sendo assim expusou-lhe de sua pequena casa e começou a se encontra com diversos homens atrás de conseguir engravidar, mas não resultou em nada, então percebeu que problema era com sigo, sendo desse modo começo a rezar, pediu ajuda a curandeira e a pais de santo da região e não fez efeito nenhum. Desse modo invocou-se e em sua última prece a deus disse: -Já que o senhor não pode me dar um filho, eu irei engravidar nem que seja o próprio Cão! Deitou-se e no dia seguinte era dia da festa junina do arraial, então assim se arrumou para a festa, e antes de sair de sua humilde casa falou: -Se eu não ficar prenha nessa noite eu esqueço esse direito. Caminhou em direção a berra do rio onde avia a Festa, mas estava desanimada sentou-se no chão e começou a chora e se lamentar de sua vida. Quando avistou um bonito rapaz vestido de um terno rosa bem claro quase branco e com um chapéu branco que lhe escondia o rosto. Ele aparentava ser novo pela redondeza. Esse moço aproximou-se dela e lhe tirou para dançar, dançaram ate às 11 horas, depois ele a arrasto para as margens do Jarí e atrás de umas moitas a violentou e depois sumiu no rio. Já de dia ela se levanta e vai para sua casa. Quando fica sabendo que o povo diz que ela havia sido violentada pelo boto cor de rosa. Passa alguns meses e ela percebe que está grávida e quando faz sete messes de barriga já tem seu filho. Com dois messes de idade o bebe já tem todos seus dentes completos e possui uns caninos muito afiados, por esse motivo todos começam a comentar da criança. A jovem mulher começa a se trancar dentro de sua casa, e por um buraco sue ex-marido observa ela e a criança. Quando a mesma faz sete messes está dormindo com sua mãe. Então a criança desse da cama há meia noite da sete passos até a cozinha pega uma faca e da mais sete passos até a mãe e lhe da sete facadas nos seios e assim roda em forma de tornado e some fazendo gargalhadas terríveis e por fim some no meio de uma densa fumaça.

SEXTA FEIRA DA PAIXÃO

 

 

Era sexta feira da paixão numa cidade do interior do Ceará, havia um Sanfoneiro, muito conhecido por lá e que não tinha muito apego a religião. Nesse dia ele estava sem dinheiro e queria de qualquer forma tocar, comentou com sua mãe que iria sair e procurar alguma festa pra poder tocar, sua mãe muito religiosa que era disse: – Filho, não cometa essa loucura sabe que hoje é um dia santo e ninguém em sã consciência faria uma festa. Ele já com a sanfona nas costas e todo cheio de razão disse: – Hoje vou tocar quem que seja no inferno!!! e bateu a porta atrás de si. depois de caminhar por uns vinte minutos, ele encontrou um senhor num cavalo branco, muito bem vestido, que disse onde ele ia com aquela sanfona,aquela hora, ele disse o que era, entaum o senhor disse: – Venha estamos dando uma festa e só esta faltando o sanfoneiro, monta ai na garupa. Galoparam por uns quinze minutos, até que chegaram na festa, festa essa muito cheia de gente, e todos aplaudiram quando ele se juntou aos outros músicos, o forró comeu solto pela noite afora. Lá Pelas tantas ele chamou o homem que o havia convidado para a tal festa e disse que estava cansado e com fome e se poderia comer algo, o homem disse que sim e que como teria que sair faria o pagamento pra ele naquele instante, foi dado uma boa soma em dinheiro para o sanfoneiro e o encaminhou pra uma mesa grande, quando ele se dirigia para mesa começou a notar que o lugar estava cheio de pessoas que ele sabia que já haviam morrido, isso o deixou intrigado, pois como naquela época, não havia uma iluminação boa achou que poderia ser imaginação, mas tudo mudou de figura, quando ele chegou na tal mesa, era uma mesa de madeira com baixelas de prata,todas com tampa, e quando ele destapou a primeira pra poder pegar o que comer, lá dentro estava cheio de pedaços humanos, ele quase teve um enfarto,mas teve tempo de rogar a DEUS, e pedir perdão. Entao como num passe de magica, ele ve que nao esta mais lá e sim exatamente onde havia pego a carona com o homem de branco, ele colocou a mao no bolso pra ver o dinheiro, eis a surpresa, nao passava de folhas, ele correu feito louco pra casa, e se ajoelhou a sua mae pedindo perdao e nunca mais, deixou de ouvir sua mae. essa história quem contava sempre era minha avó quando eu era criança, e até hoje só de lembrar ainda sinto calafrios…